Mato Grosso do Sul, 5 de junho de 2025
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Chico Buarque passa por cirurgia no crânio para aliviar pressão intracraniana e tranquiliza fãs

Cantor foi submetido a procedimento programado no Rio de Janeiro; quadro de aumento de pressão intracraniana é tratado com sucesso e músico deve ter alta nos próximos dias
Chico Buarque (Foto: Leo Aversa)
Chico Buarque (Foto: Leo Aversa)

O cantor e compositor Chico Buarque, um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira, passou por uma cirurgia no crânio na manhã desta terça-feira, 3 de junho, no hospital Copa Star, localizado em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A intervenção teve como objetivo a diminuição da pressão intracraniana, condição diagnosticada após um check-up médico de rotina.

De acordo com a assessoria do artista, a cirurgia não foi emergencial e já estava previamente programada. O procedimento, realizado pelo renomado neurocirurgião Paulo Niemeyer, foi concluído em menos de uma hora, com pleno êxito. Após a intervenção, Chico foi encaminhado ao quarto e apresentou rápida recuperação. A previsão médica é que ele receba alta hospitalar nos próximos dias.

A notícia surpreendeu fãs e admiradores, sobretudo pelo fato de Chico ter se apresentado publicamente na noite de domingo, 1º de junho, ao lado de Gilberto Gil, durante um show realizado na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o trio emocionou o público ao interpretar clássicos da MPB, incluindo a emblemática canção “Cálice”.

Segundo informações médicas, o procedimento cirúrgico foi necessário após exames detectarem um acúmulo excessivo de líquido na cavidade craniana. A drenagem foi realizada com sucesso, e o quadro de saúde do cantor é considerado estável e sem complicações.

O aumento da pressão intracraniana, condição que motivou a cirurgia de Chico Buarque, ocorre quando há elevação anormal da pressão dentro do crânio. Tal situação pode comprometer a circulação sanguínea cerebral, reduzindo a quantidade de oxigênio disponível às células nervosas, o que pode levar a sérias consequências neurológicas caso não seja prontamente tratado.

O que é a pressão intracraniana e quais suas causas

A pressão intracraniana é a força exercida pelos fluidos presentes no interior do crânio — sangue, líquido cefalorraquidiano e tecido cerebral — sobre as paredes cranianas. O aumento anormal dessa pressão, conhecido clinicamente como hipertensão intracraniana, pode ser causado por diversos fatores.

Entre as causas mais comuns estão traumas cranioencefálicos, tumores cerebrais, infecções como meningite ou encefalite, hemorragias intracranianas e hidrocefalia, caracterizada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano. A condição também pode ser resultado de distúrbios metabólicos ou eventos vasculares, como acidente vascular cerebral (AVC).

No caso de Chico Buarque, o quadro decorreu de um excesso de líquido na cabeça, diagnosticado em exames preventivos e rapidamente tratado por meio de intervenção cirúrgica.

Sintomas do aumento da pressão intracraniana

Os sinais clínicos do aumento da pressão intracraniana são variados e podem se manifestar de maneira gradual ou súbita, dependendo da causa subjacente. Entre os sintomas mais frequentes estão:

  • Cefaleia intensa e persistente, que tende a piorar com o tempo.
  • Náuseas e vômitos, especialmente pela manhã.
  • Alterações visuais, como visão turva ou dupla.
  • Diminuição do nível de consciência ou sonolência excessiva.
  • Alterações comportamentais, como irritabilidade ou confusão mental.
  • Rigidez da nuca e dificuldade para movimentar o pescoço.
  • Convulsões, em casos mais graves.

A presença de tais sinais demanda avaliação médica imediata, uma vez que o agravamento do quadro pode levar a complicações severas, como dano cerebral irreversível ou até mesmo óbito.

Tratamentos indicados para a pressão intracraniana elevada

O tratamento da hipertensão intracraniana depende da causa identificada, da gravidade do quadro e do estado geral de saúde do paciente. As medidas terapêuticas podem incluir abordagens clínicas e cirúrgicas.

Nos casos mais leves, a administração de medicamentos diuréticos ou corticosteroides pode ser suficiente para reduzir a pressão e aliviar os sintomas. O controle rigoroso da pressão arterial e da glicemia, além da manutenção de uma adequada oxigenação cerebral, também são fundamentais.

Em situações mais graves ou refratárias ao tratamento clínico, torna-se necessária a realização de procedimentos cirúrgicos. Entre as principais intervenções estão a drenagem do excesso de líquido cefalorraquidiano, por meio de derivação ventricular, ou a descompressão craniana, que consiste na remoção de parte do osso do crânio para reduzir a pressão sobre o cérebro.

No caso de Chico Buarque, a opção cirúrgica foi considerada a mais segura e eficaz, sendo realizada com sucesso e rápida recuperação, conforme informado por sua equipe médica.

A importância do diagnóstico precoce

O episódio vivido por Chico Buarque ressalta a relevância dos exames médicos preventivos, que possibilitam o diagnóstico precoce de condições potencialmente graves, mesmo na ausência de sintomas aparentes. A detecção antecipada permite a adoção de medidas terapêuticas eficazes, evitando complicações e assegurando uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Chico Buarque, aos 80 anos, mantém uma intensa rotina de atividades artísticas e culturais, sendo reconhecido não apenas por sua trajetória musical, mas também pelo engajamento político e social. Sua rápida recuperação tranquilizou familiares, amigos e admiradores, que seguem enviando mensagens de apoio e carinho ao artista.

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