Mato Grosso do Sul, 11 de julho de 2025
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Chilenos são presos após furtarem R$ 100 mil de três agências bancárias de Campo Grande

Grupo especializado já havia cometido crimes em Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina; prisão aconteceu em São Paulo
Imagem - Polícia Civil/Divulgação
Imagem - Polícia Civil/Divulgação

Em um audacioso golpe, três chilenos foram presos em São Paulo após furtarem mais de R$ 100 mil em dinheiro, além de diversos equipamentos eletrônicos, de três agências bancárias em Campo Grande. O crime, que aconteceu durante o fim de semana, foi descoberto apenas na manhã de segunda-feira (24), quando os funcionários da cooperativa Sicoob perceberam a invasão nas agências e acionaram a polícia. O grupo, conhecido por sua expertise em roubos a bancos, não é novato no Brasil: eles já haviam cometido crimes semelhantes em outros estados, como Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina.

De acordo com a investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), os criminosos, com idades de 33, 36 e 37 anos, vieram de São Paulo especificamente para realizar os furtos e retornaram para a capital paulista logo após os crimes. Eles invadiram as agências da cooperativa Sicoob nas Avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, levando não apenas dinheiro, mas também 19 notebooks, 15 celulares e duas armas de fogo pertencentes aos vigilantes das agências.

A ação foi meticulosamente planejada. Após o furto, os criminosos se dirigiram rapidamente para São Paulo, mas a investigação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul não demorou para avançar. Com o apoio da polícia paulista, a localização dos três suspeitos foi rastreada para o bairro Santa Efigênia, na capital paulista, onde o trio foi preso em flagrante. Na ocasião da prisão, foram encontrados os instrumentos utilizados para arrombar as agências, além de alguns dos notebooks e as armas furtadas.

Após a captura, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul solicitou a transferência dos criminosos para Campo Grande, onde eles devem responder pelos crimes cometidos na capital sul-mato-grossense. As investigações ainda seguem para tentar descobrir a extensão da atuação desse grupo e se há mais envolvidos nesse tipo de crime.

A quadrilha responsável pelo furto de R$ 100 mil em agências bancárias de Campo Grande é especializada em assaltos a instituições financeiras, com um histórico de atuação em diversos estados brasileiros. Esses criminosos, que pertencem a um grupo de chilenos, têm um modo de operação bem definido e se destacam pela experiência e precisão em seus ataques. O grupo é conhecido por realizar roubos a bancos e cooperativas, geralmente em cidades de médio porte, como aconteceu em Campo Grande, onde invadiram três agências da cooperativa Sicoob. Eles são especialistas no uso de ferramentas específicas para arrombar cofres e outras áreas restritas dos bancos, além de terem grande habilidade em desativar sistemas de segurança, como câmeras e alarmes. Em muitos casos, como o de Campo Grande, o crime ocorre durante a madrugada ou no final de semana, quando as agências estão mais vazias e a vigilância é mais reduzida.

Em relação ao modus operandi, a quadrilha tende a realizar os furtos de forma extremamente rápida e eficiente, o que sugere um alto grau de organização e experiência no ramo. Nos crimes cometidos em Campo Grande, os criminosos não apenas levaram uma quantia significativa em dinheiro, mas também furtaram equipamentos como notebooks e celulares, que provavelmente seriam vendidos no mercado negro. Além disso, conseguiram arrematar as armas dos vigilantes, o que demonstra uma intenção clara de neutralizar qualquer resistência.

O grupo tem sido monitorado pelas autoridades brasileiras há algum tempo, pois já se envolveu em crimes similares em vários estados, como Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina. Sua principal estratégia é agir em diferentes regiões para dificultar a identificação e captura, utilizando veículos alugados e falsificando documentos para cobrir seus rastros.

Em São Paulo, onde os criminosos foram finalmente localizados e presos, a Polícia Civil descobriu que eles haviam retornado à capital paulista imediatamente após o furto. Na residência onde foram encontrados, estavam ferramentas de arrombamento e parte dos itens furtados, como notebooks e as armas de fogo dos vigilantes. Isso evidencia que o grupo estava pronto para realizar mais ataques em outras regiões, o que, felizmente, foi impedido pela rápida ação da polícia.

Além dos três chilenos presos, a polícia suspeita que a quadrilha tenha outros membros ainda em liberdade. Por esse motivo, as investigações continuam, com o objetivo de desmantelar por completo essa rede criminosa e evitar novos furtos em instituições financeiras. A prisão desses criminosos também pode levar à descoberta de outros grupos de criminosos internacionais que operam no Brasil, algo que é uma preocupação crescente das autoridades de segurança pública.

A atuação dessa quadrilha não é isolada. Em muitos casos, esses criminosos são parte de organizações maiores que atuam no tráfico de armas e drogas, além de estarem envolvidos em outros tipos de crime organizado. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e a polícia paulista estão trabalhando juntas para rastrear os demais integrantes dessa quadrilha, na esperança de evitar futuros ataques e trazer maior segurança para as instituições financeiras do Brasil.

Essa quadrilha representa um desafio significativo para a segurança pública, pois sua atuação não se limita apenas a um estado ou cidade, mas abrange várias regiões, dificultando o trabalho das autoridades. No entanto, a ação rápida das polícias de Mato Grosso do Sul e São Paulo demonstrou que a cooperação entre as forças de segurança é fundamental para combater o crime organizado no Brasil.

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