Mato Grosso do Sul, 16 de março de 2025
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Cida Gonçalves reforça luta contra a violência e defende direitos das mulheres em ações do Carnaval

Ministra destaca campanha “Feminicídio Zero” e ressalta a importância da igualdade de direitos e proteção para todas as mulheres
Imagem - Foto: Fábio Pozzebom
Imagem - Foto: Fábio Pozzebom

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, participou nesta quinta-feira (27) do programa “Bom Dia, Ministra”, em uma entrevista transmitida para diversas rádios do país. Na conversa, ela destacou as principais iniciativas do Governo Federal para combater a violência contra as mulheres, especialmente durante o Carnaval, além de reforçar pautas como igualdade salarial e a presença feminina na política.

“Onde nós pudermos chegar para falar com toda a população, estaremos lá, exatamente para dizer que festa é festa e as mulheres têm que estar vivas, têm o direito de viver, de ter autonomia econômica, igualdade salarial. As mulheres têm o direito de ser felizes e têm o direito de estar onde quiserem, no carnaval, no forró e no estádio de futebol”, afirmou Cida Gonçalves, reforçando a importância de um ambiente seguro e respeitoso para todas.

Feminicídio Zero: conscientização no Carnaval

Uma das principais ações destacadas pela ministra é a campanha “Feminicídio Zero — Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”. O objetivo é conscientizar a população sobre a urgência do combate à violência de gênero e ampliar o alcance da mensagem de respeito às mulheres.

Durante o Carnaval do Rio de Janeiro, a campanha estará presente em diversos espaços do Sambódromo da Sapucaí, alcançando milhões de foliões. “A discussão e o debate estavam sendo feitos nos ensaios e nas comunidades desde novembro. Agora é chegar dando o recado, porque a mobilização do Feminicídio Zero é uma forma de tentar contactar homens e mulheres que não estão no debate todos os dias sobre a questão da violência, da agressão, que às vezes acham que encostar é normal, que passar a mão na mulher é normal. Estamos ali para dizer que não, não é normal”, frisou.

A campanha tem como foco alertar para comportamentos abusivos que são muitas vezes naturalizados na sociedade. O Ministério das Mulheres reforça que qualquer forma de agressão, seja física, psicológica ou verbal, deve ser combatida e denunciada.

Direitos das mulheres trans também são pauta

A ministra também abordou a necessidade de maior proteção para mulheres trans, ressaltando que elas são vítimas de um preconceito ainda mais acentuado. “Precisamos conscientizar a população, porque as mulheres trans sofrem preconceito de toda a sociedade, de homens e mulheres, e temos que trabalhar com essa perspectiva. O Ministério das Mulheres tem discutido e tem trabalhado com várias associações, exatamente porque precisamos fazer uma campanha de não preconceito e não discriminação”, declarou.

Ela reforçou a importância da inclusão e do respeito a todas as mulheres, independentemente de sua identidade de gênero. As ações do Ministério das Mulheres têm sido focadas em garantir direitos e segurança para todas, sem distinção.

Governo amplia programas de proteção

Além da campanha “Feminicídio Zero”, o Ministério das Mulheres está fortalecendo políticas de proteção às mulheres em situação de risco. Em parceria com estados e municípios, estão sendo ampliadas redes de acolhimento, casas de apoio e delegacias especializadas no atendimento às vítimas de violência doméstica.

Outro ponto destacado por Cida Gonçalves é a luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres, uma meta do governo para garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades econômicas e profissionais que os homens.

Denúncia e conscientização

A ministra reforçou a importância da denúncia para combater a violência contra a mulher. Canais como o Disque 180 estão à disposição para que as vítimas ou testemunhas possam relatar casos de abuso.

Com campanhas permanentes, mobilização da sociedade e ações concretas, o Ministério das Mulheres segue na luta para garantir que nenhuma violência contra a mulher seja tolerada e que todas tenham acesso a uma vida digna, segura e igualitária.

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