Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2025
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Colômbia entra em alerta e declara emergência sanitária por febre amarela

Ministro da Saúde relata mortes, confirma dezenas de casos e apela para vacinação em massa nas regiões mais afetadas
A vacinação é a forma mais importante de prevenção da febre amarela
A vacinação é a forma mais importante de prevenção da febre amarela

A situação ficou séria e acendeu o alerta geral na Colômbia. Depois de meses de aumento no número de casos e de uma escalada preocupante nas mortes causadas pela febre amarela, o governo resolveu agir. O ministro da Saúde, Guillermo Afonso Jaramillo, veio a público nesta semana para anunciar oficialmente que o país está em estado de emergência sanitária.

A febre amarela, doença viral com alto poder de transmissão e letalidade assustadora em casos graves, já fez 34 vítimas fatais confirmadas entre os 74 casos registrados desde setembro do ano passado. E os números continuam subindo.

“É uma enfermidade com mortalidade de cerca de 50% nas pessoas infectadas. Precisamos agir com urgência”, declarou o ministro, em pronunciamento divulgado nas redes e canais oficiais. A partir de agora, as autoridades de saúde colombianas vão intensificar ações de prevenção, testagem e principalmente vacinação, principalmente nas regiões consideradas de alto risco.

Equipes de saúde já estão atuando diretamente nas ruas, comunidades rurais e áreas florestais. Casas estão sendo visitadas uma a uma, com agentes batendo de porta em porta, levando doses da vacina e orientações básicas de proteção. A ordem é clara: ninguém pode ficar sem se imunizar.

A faixa etária para a vacinação também foi ampliada em caráter emergencial. Crianças a partir de 9 meses já estão sendo vacinadas nas regiões mais afetadas, e toda a população apta é convocada a comparecer aos postos e unidades móveis de saúde. “Vacinar é a melhor forma de evitar complicações graves ou mortes. Não podemos arriscar a vida da nossa gente”, reforçou Jaramillo.

A febre amarela é uma doença infecciosa de evolução rápida. Começa como uma febre comum, com calafrios, náuseas, vômitos e dores intensas. Muitas vezes, o paciente melhora por um ou dois dias, mas logo depois os sintomas voltam com força total, levando a formas graves da doença, com risco de falência de órgãos e morte. Cerca de 15% dos infectados evoluem para esse estágio mais crítico.

A doença pode ser transmitida por dois tipos de ciclos: o silvestre e o urbano. No campo e nas florestas, a transmissão acontece por meio de mosquitos como os do gênero Haemagogus e Sabethes. Nessas áreas, os macacos também são atingidos, sendo considerados hospedeiros e sentinelas da presença do vírus. Já nas cidades, o perigo vem do velho conhecido: o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da zika.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde colombiano reforça que não se trata apenas de uma questão individual, mas coletiva. Quanto mais gente vacinada, menor a circulação do vírus e menor o risco de surto urbano.

A emergência sanitária também abre caminho para que o país receba apoio internacional, agilize compras de vacinas, amplie campanhas de comunicação e mobilize recursos extras para enfrentamento da doença. A meta agora é proteger a população e evitar que a febre amarela se alastre ainda mais.

A situação serve de alerta não só para a Colômbia, mas para toda a América Latina, especialmente os países que fazem fronteira e compartilham áreas de floresta e circulação de vetores. A febre amarela é grave, tem prevenção e exige ação rápida. E isso, felizmente, começou a ser feito.

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