O mês de abril veio com uma notícia boa pro bolso de quem depende do carro ou da moto no dia a dia em Campo Grande. O preço da maioria dos combustíveis caiu, segundo levantamento feito pelo Procon de Mato Grosso do Sul. Dos oito tipos de combustíveis pesquisados, sete ficaram mais baratos. A única exceção foi o GNV, que subiu um pouquinho, mas mesmo assim merece atenção.
A maior redução foi no Diesel S10 comum, aquele mais usado por quem tem caminhonete ou carro a diesel. O preço no pagamento à vista caiu de R$ 6,40 para R$ 6,22. Isso dá uma diferença de 18 centavos por litro e representa uma queda de 2,81%. Parece pouco, mas pra quem roda bastante, isso faz diferença no fim do mês.
Outro diesel que ficou mais em conta foi o S500 comum. Ele foi de R$ 6,37 para R$ 6,27, com redução de 1,57%. Esse tipo é mais usado em veículos pesados, como caminhões e ônibus, e qualquer centavo de diferença já conta muito no frete e no transporte de mercadorias.
A gasolina comum, que é o combustível mais consumido por quem tem carro de passeio, também apresentou queda. Em março, o valor médio era de R$ 5,97. Em abril, passou para R$ 5,91 no pagamento em dinheiro. Uma redução de 1,01%. Já a gasolina aditivada, que promete mais limpeza pro motor, caiu de R$ 6,16 para R$ 6,09, ou seja, 1,14% a menos no bolso.
O etanol, alternativa comum pra quem tem carro flex, também ficou mais em conta. O etanol comum foi de R$ 3,99 para R$ 3,95, com baixa de 1%. Já o etanol aditivado teve uma variação bem tímida, saindo de R$ 4,09 para R$ 4,08, quase estável.
Agora, o único que resolveu remar contra a maré foi o GNV, o famoso Gás Natural Veicular. Ele subiu de R$ 4,66 para R$ 4,71 em todas as formas de pagamento, o que representa uma alta de 1,07%. Apesar do aumento pequeno, pra quem roda com GNV, cada centavo faz diferença, já que o custo de conversão do carro pra gás costuma ser alto e o motorista aposta na economia no dia a dia.
A pesquisa foi feita pela Unidade de Orientação e Pesquisa do Procon entre os dias 24 e 28 de abril, em 14 postos espalhados por Campo Grande. Os valores consideram o preço na bomba para pagamento em dinheiro, débito e crédito, então dá pra ter uma noção bem real do que o consumidor está enfrentando.
Mas não é só olhar o preço. O Procon também deu umas dicas valiosas pra quem quer abastecer com mais consciência e economizar de verdade. A primeira delas é pesquisar antes de encher o tanque. Parece óbvio, mas muita gente acaba parando no primeiro posto que vê. E aí pode pagar mais caro sem necessidade.
Outra dica é aproveitar promoções perto do trajeto que você já faz. Não adianta rodar a cidade toda atrás de dois ou três centavos de economia e gastar mais combustível no caminho. Fique esperto também com preços baixos demais. Desconfie, porque pode ter adulteração ou problema com a qualidade do combustível.
Sempre confira se o posto tem o selo da ANP, a Agência Nacional do Petróleo, que garante que o lugar está regularizado. Evite rodar com o tanque na reserva, porque isso pode puxar sujeira do fundo e danificar o sistema do carro. E se puder, abasteça no começo da manhã ou à noite, quando está mais fresco e há menos evaporação do combustível.
Outro cuidado importante é não encher o tanque até a boca. Isso pode estragar o cânister, aquela peça que filtra os vapores de combustível. E aí o barato pode sair caro com manutenção.
Com essa queda nos preços, mesmo que pequena, já dá pra respirar um pouco mais aliviado e planejar melhor os gastos com o carro. Mas é bom ficar de olho, porque os valores na bomba mudam rápido. Quem acompanha, pesquisa e segue essas dicas, consegue economizar de verdade.
A pesquisa completa e o comparativo entre os meses estão disponíveis no site do Procon.
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