A madrugada deste sábado, dia 26, foi marcada por um confronto que acabou em morte no bairro Nossa Senhora Perpétuo Socorro, em Campo Grande. João Antônio Garcez Mendes, de 24 anos, morreu depois de ser baleado durante uma abordagem da Polícia Militar.
De acordo com o registro policial, a equipe fazia patrulhamento de rotina pela região quando avistou João sentado na varanda de uma casa. Ele estava ouvindo música no celular e, ao mesmo tempo, mexendo em um objeto que parecia ser uma arma de fogo.
Ao perceber a presença dos policiais, João ficou visivelmente nervoso e correu para dentro da casa, carregando o objeto suspeito na mão. Os militares então desceram da viatura e tentaram a abordagem. Com a arma em mãos, João ignorou as ordens para soltar o objeto e se render, mesmo após repetidos comandos para sair com as mãos na cabeça.
Segundo relato dos policiais, ao se aproximarem da residência, escutaram João gritar: “Se entrar vão tomar”. A equipe então se posicionou na única porta de acesso do cômodo onde ele estava escondido e, mais uma vez, deu voz de comando para que ele se entregasse.
Foi nesse momento que o militar viu João apontando a arma na direção da equipe. Para conter a ameaça, o policial efetuou um disparo. O tiro atingiu João, que caiu sobre a cama logo em seguida.
Os militares agiram rápido e socorreram o suspeito até a UPA do bairro Universitário, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde.
A perícia foi acionada para investigar o caso e o armamento usado por João foi recolhido para análise. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro e será investigada pela Polícia Civil.
O caso levanta novamente o debate sobre confrontos armados entre suspeitos e a Polícia Militar em áreas urbanas, onde o risco para agentes e moradores é constante.
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