Mato Grosso do Sul, 13 de maio de 2025
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Congresso e Judiciário voltam aos trabalhos com pautas decisivas que podem impactar o cenário político e social do país

Depois do feriado de Carnaval, parlamentares e ministros retomam discussões sobre o Orçamento de 2025, julgamento da trama golpista, mudanças na lei da laqueadura, posse no STM e casos de grande repercussão nacional

O congresso e o judiciário retomam nesta semana os trabalhos dos plenários e comissões após o feriado de carnaval. Com a retomada das votações, os parlamentares devem destravar a tramitação do orçamento de 2025, que ainda não foi votado por causa de divergências políticas.

No judiciário, continua a expectativa pela marcação da data do julgamento da denúncia sobre a trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 denunciados pela procuradoria-geral da república.

Na terça-feira (11), a comissão mista de orçamento do congresso nacional começará a discutir o relatório final do projeto da lei orçamentária anual (LOA) deste ano. A lei deveria ter sido aprovada em dezembro do ano passado, mas as decisões do supremo tribunal federal (STF) envolvendo a suspensão do pagamento das emendas parlamentares travaram a tramitação da proposta.

No final do mês passado, o ministro do STF, Flávio Dino, e a cúpula do congresso chegaram a um acordo para garantir a transparência e a rastreabilidade na aplicação dos recursos das emendas.

Com o acordo aprovado pela corte, a partir do exercício financeiro deste ano, não será mais possível empenhar emendas sem a identificação de parlamentar que fez a indicação dos recursos e da entidade que vai receber o dinheiro.

Trama golpista

Nesta semana, a procuradoria-geral da república deve se manifestar sobre os argumentos apresentados pelos advogados dos denunciados pela tentativa de golpe durante o governo de Jair Bolsonaro.

O supremo já recebeu as defesas de 28 dos 34 denunciados. A procuradoria tem até sexta-feira (14) para se manifestar sobre as questões apontadas pelos advogados dos acusados.

Após receber as manifestações da PGR, o julgamento deve ser marcado pela primeira turma da corte, colegiado que será responsável pelo julgamento que vai decidir se Bolsonaro e os demais acusados vão se tornar réus.

Posse

Na terça-feira (11), a ministra do superior tribunal militar (STM) Maria Elizabeth Rocha será empossada na presidência da corte.

A ministra compõe o STM desde 2007, quando foi indicada durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é a primeira mulher nomeada para o tribunal militar em 216 anos de funcionamento do órgão.

De 2013 a 2015, a ministra chegou a assumir temporariamente a presidência do STM, mas para um mandato-tampão.

Crime da 113 sul

O superior tribunal de justiça (STJ) também marcou para terça-feira (11) o julgamento de dois recursos envolvendo o assassinato do ex-ministro do tribunal superior eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a esposa dele, Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva. O crime ficou conhecido como crime da 113 sul, quadra residencial de Brasília onde o casal morava, e ocorreu em 2009, quando as vítimas foram mortas a facadas.

Em 2019, a filha do ex-ministro, Adriana Vilela, foi condenada a 60 anos de prisão pelo tribunal do júri de Brasília sob acusação de atuar como mandante dos assassinatos.

O STJ vai julgar um recurso da defesa da arquiteta para anular a condenação e outro do ministério público para que a prisão de Adriana seja determinada imediatamente.

Segundo os promotores, a acusada não pode mais recorrer em liberdade após a decisão do supremo que validou prisões imediatas de condenados pelo tribunal do júri. Com a decisão, proferida em setembro de 2024, criminosos que forem condenados por homicídio passarão a cumprir a pena imediatamente, sem o direito de recorrer em liberdade.

Laqueadura

Na quarta-feira (12), o plenário do STF retoma o julgamento sobre a constitucionalidade da lei que estabeleceu a idade mínima de 21 anos e número mínimo de dois filhos para realização de vasectomia e laqueadura. A análise do caso foi suspensa em novembro do ano passado por um pedido de vista do ministro Cristiano Zanin.

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