Mato Grosso do Sul, 6 de junho de 2025
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Corpo de Maguila é velado e família do pugilista doa cérebro para estudos na USP

A decisão de doar o cérebro do ex-pugilista para a USP reflete o desejo da família de contribuir para a pesquisa sobre doenças neurodegenerativas ligadas ao esporte
Adenilson Lima, primogênito de Maguila – Foto: Eduardo Martins
Adenilson Lima, primogênito de Maguila – Foto: Eduardo Martins

O ex-pugilista José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, teve o desejo atendido pela família. De acordo com a viúva, Irani Pinheiro, seu cérebro foi doado para estudos na Universidade de São Paulo (USP).

Irani confirmou o fato em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (25), no velório do ex-atleta, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Zona Sul da capital.

Durante a coletiva na Alesp, Irani Pinheiro explicou que a doação teve discussão ainda em vida: “Resolvemos até em vida mesmo a doação do cérebro dele para estudos por conta da doença. Fizemos isso ontem”.

Com essa decisão, a família espera ajudar no avanço das pesquisas que buscam compreender melhor a degeneração cerebral causada por traumas repetidos na prática esportiva.

O velório de Maguila começou às 8h, aberto ao público, dando aos admiradores a oportunidade de se despedirem do ídolo do boxe brasileiro.

A cerimônia reuniu familiares, amigos e fãs que foram prestar suas últimas homenagens. A esposa e os dois filhos do ex-pugilista acompanharam o velório desde o início, recebendo o apoio de admiradores que se emocionaram durante a despedida.

Maguila e a luta contra a doença degenerativa

Maguila morreu na quinta-feira, 24 de outubro, em decorrência de complicações da demência pugilística, doença também conhecida como Encefalopatia Traumática Crônica (ETC). O ex-atleta conviveu com esse diagnóstico desde 2013, enfrentando um longo e difícil tratamento.

A decisão de doar o cérebro do ex-pugilista para a USP reflete o desejo da família de contribuir para a pesquisa sobre doenças neurodegenerativas ligadas ao esporte. O órgão será enviado ao banco de cérebros da universidade, que já guarda os cérebros do também boxeador Eder Jofre e do ex-capitão da seleção brasileira Bellini.

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