Mato Grosso do Sul, 16 de março de 2025
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Cotações do milho futuro abertas em queda nas bolsas: o impacto das flutuações no mercado

Segunda-feira começa com movimentações negativas para o milho; entenda os fatores que influenciam os preços nas Bolsas Brasileira e de Chicago
Imagem: iStock.com/mesh cube
Imagem: iStock.com/mesh cube

A manhã de segunda-feira (24) traz um cenário de retração para as cotações do milho futuro nas principais bolsas de valores, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O mercado agrícola, especialmente o do milho, sempre foi sensível a uma série de fatores econômicos, políticos e climáticos, que determinam suas oscilações. Hoje, os preços estão registrando quedas tanto nas Bolsas brasileiras quanto na Bolsa de Chicago, impactando diretamente produtores e investidores.

Na Bolsa Brasileira (B3), o milho futuro iniciou o dia com quedas em todos os vencimentos. Por volta das 10h07 (horário de Brasília), as principais cotações eram as seguintes: o vencimento março/25 estava cotado a R$ 84,81, com uma queda de 0,34%; o maio/25 foi negociado por R$ 79,95, apresentando uma perda de 0,26%; e o julho/25 registrava R$ 73,89, com uma baixa de 0,42%.

Esse movimento negativo nas cotações reflete o nervosismo do mercado diante de um cenário de incertezas internas e externas, que afetam diretamente a rentabilidade do setor agrícola. A volatilidade do preço do milho nas Bolsas não é uma novidade, mas sempre traz impactos significativos tanto para quem comercializa grãos quanto para quem depende deles na cadeia produtiva.

Mercado Externo em Flutuação Negativa

Enquanto isso, no mercado internacional, as cotações do milho futuro também seguiram um movimento de queda na Bolsa de Chicago (CBOT), um dos maiores mercados de commodities do mundo. Por volta das 09h51 (horário de Brasília), o vencimento março/25 estava cotado a US$ 4,87, com uma desvalorização de 4,25 pontos. Já o maio/25 foi negociado por US$ 5,01, apresentando uma queda de 3,75 pontos. O vencimento julho/25 registrava US$ 5,05 com perda de 3,75 pontos, e o setembro/25 estava cotado a US$ 4,74, com uma diminuição de 3,50 pontos.

Essas flutuações no mercado externo estão diretamente relacionadas com a desaceleração nas exportações de milho dos Estados Unidos, um dos maiores produtores e exportadores do grão. De acordo com informações do site internacional Successful Farming, o mercado reagiu negativamente após a divulgação de um relatório sobre vendas de exportação do milho. As vendas caíram 12% na última semana e 5% em relação à média das últimas quatro semanas, somando 1,45 milhão de toneladas, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Tony Dreibus, analista da Successful Farming, comentou sobre o impacto do relatório: “A demanda por produtos agrícolas dos EUA tem sido forte desde o início de seus respectivos anos de comercialização. As exportações de milho desde o início do ano de comercialização, em 1º de setembro, estão agora em 25,2 milhões de toneladas métricas, um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado.”

O Impacto para o Produtor Rural

Essas movimentações no mercado impactam diretamente os produtores rurais que dependem da venda do milho como fonte de receita. A queda nas cotações pode gerar uma pressão nos negócios, levando os produtores a revisar suas estratégias de comercialização e até mesmo adiar vendas, esperando por um cenário mais favorável. No entanto, a oscilação de preços também pode ser uma oportunidade para quem souber negociar no momento certo, aproveitando as altas para maximizar o lucro.

Com o impacto das quedas nas cotações, os produtores podem ser forçados a reavaliar suas operações. Para muitos, o milho é um dos principais produtos cultivados, e o preço do grão pode determinar o sucesso ou fracasso de uma safra. A volatilidade no mercado de commodities agrícolas, como o milho, exige não apenas cautela, mas também adaptação constante às mudanças do mercado global.

Conclusão

O mercado do milho começa a semana com flutuações negativas, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, impactadas por vendas abaixo das expectativas e uma série de outros fatores econômicos que influenciam a dinâmica dos preços. Para produtores e investidores, o cenário atual exige uma visão atenta e uma capacidade de adaptação rápida às mudanças do mercado. Enquanto o setor agrícola busca se recuperar das baixas, o mercado de commodities continua a apresentar desafios e oportunidades a serem explorados.

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