A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as condições do transporte público urbano em Campo Grande iniciou seus trabalhos com um grande volume de denúncias. Na primeira semana de atividades, a comissão recebeu um total de 78 queixas de usuários, demonstrando o quanto o tema é sensível para a população. As denúncias envolvem desde a qualidade da frota de veículos até a falta de itinerários, passando pela superlotação em horários de pico e problemas nos terminais de transporte.
Durante a reunião realizada nesta segunda-feira, 31 de março, os membros da CPI detalharam o cronograma das investigações e destacaram a importância da participação da população no processo. O vereador Júnior Coringa, ouvidor da CPI, informou que 62 denúncias foram registradas via WhatsApp, oito através de um formulário disponível no site da Câmara Municipal, cinco por e-mail, duas por ligação e uma reclamação pessoal. “São problemas recorrentes, como a superlotação e a falta de manutenção nos terminais, além de uma frota sucateada. A participação ativa da população é fundamental para a transparência e eficácia do trabalho”, destacou o vereador.
O presidente da comissão, vereador Dr. Lívio, reforçou o impacto da participação popular na CPI. “O grande número de queixas que recebemos na primeira semana deixa claro o desejo da população de ver mudanças no sistema de transporte público. Vamos trabalhar para apresentar um relatório técnico e transparente, com soluções reais para os problemas enfrentados pelos usuários”, afirmou Dr. Lívio.
A relatora da CPI, vereadora Ana Portela, também esteve presente na reunião e apresentou o cronograma detalhado das atividades da comissão. O trabalho será dividido em cinco fases: análise documental, oitivas iniciais, investigação sobre o Consórcio Guaicurus, audiências com a população e, finalmente, a elaboração do relatório final. “O objetivo é obter um diagnóstico preciso dos problemas e elaborar um relatório completo que leve em consideração a realidade enfrentada pela população todos os dias”, explicou a vereadora.
Até o momento, mais de 50 requerimentos foram apresentados pelos vereadores, solicitando informações e convocações de agentes públicos para depoimentos. O vereador Maicon Nogueira ressaltou a importância da transparência nas investigações. “Estamos buscando garantir o livre acesso da imprensa aos terminais de ônibus, para que todo o processo seja amplamente divulgado e compreendido pela população”, afirmou Nogueira.
Com prazo de 120 dias para a conclusão das investigações, a CPI do Transporte Público tem a missão de apurar as irregularidades e propor melhorias no serviço prestado à população de Campo Grande. O cronograma de atividades da comissão inclui diversas etapas que visam garantir a qualidade e transparência do processo investigativo, com o objetivo de melhorar a experiência dos usuários do transporte público na Capital.
Cronograma da CPI:
- Fase 1: Análise Documental e Diagnóstico Inicial – até 17 de junho de 2024
- Fase 2: Oitivas Iniciais – até 15 de maio de 2025
- Fase 3: Investigação sobre o Consórcio Guaicurus – até 05 de junho de 2025
- Fase 4: Audiência com a População e Trabalhadores – até 19 de junho de 2025
- Fase 5: Elaboração e Apresentação do Relatório Final – até 17 de julho de 2025
Canais de Comunicação:
- WhatsApp: (67) 3316-1514
- E-mail: [email protected]
- Formulário online no site oficial da Câmara Municipal
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