O Governo de Mato Grosso do Sul alcançou uma marca impressionante na utilização dos recursos da Lei Paulo Gustavo, aplicando mais de 99% dos valores recebidos para fomentar a cultura no estado. Segundo dados do Ministério da Cultura, foram investidos R$ 20.010.557,63 no setor audiovisual, atingindo 98,68% do total disponível. Para as demais áreas culturais, o valor foi de R$ 7.188.786,50, correspondendo a 99,8% de utilização.
Ao todo, 420 projetos foram contemplados, sendo 145 voltados para o audiovisual e 275 em outras áreas culturais. Entre os projetos audiovisuais, 22 foram de grande porte, recebendo entre R$ 250 mil e R$ 1 milhão.
Compromisso com a cultura
O secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou a importância dessa conquista para o fortalecimento da cultura no estado. “Conseguimos utilizar mais de 99% dos recursos disponíveis, garantindo que iniciativas incríveis saíssem do papel, desde grandes produções até projetos comunitários. Essa conquista é resultado de uma gestão eficiente e da colaboração com os profissionais da cultura.”
Eduardo Mendes, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), reforçou o impacto positivo da lei: “Ela promove inclusão, revela talentos e democratiza o acesso aos recursos. Ver projetos como documentários, festivais e livros ganhando vida é a prova de que a cultura impulsiona o desenvolvimento social e econômico.”
Projetos de destaque
Dentre os projetos aprovados, está o documentário “Graxa e Cultura: O Show por Trás do Show”, idealizado pelo produtor audiovisual Richard Thiago Carvalho dos Santos. Ele conta a história dos “graxas”, profissionais técnicos dos bastidores dos eventos culturais. Segundo Richard, a lei foi essencial para concretizar essa ideia. “Sem esse apoio, seria difícil dar visibilidade a esses trabalhadores que fazem o espetáculo acontecer.”
Outro projeto de destaque é o Festival Cine Rota, que levou cinema itinerante a diversas cidades do estado, como Terenos e Camapuã. O produtor Cleiton Mota enfatiza a importância da lei para democratizar o acesso à cultura. “A Lei Paulo Gustavo foi um divisor de águas, permitindo que pequenos produtores realizassem seus sonhos.”

Projetos valorizam a cultura local e impulsionam os artistas regionais – Foto: Franz Mendes
O Festival Dread Day, idealizado por Patrick Douglas Sandim Corrêa, é outro exemplo. O evento multicultural tem foco em arte e sustentabilidade, com oficinas e vivências ecológicas. Para Patrick, a lei trouxe a oportunidade de realizar um evento de grande porte com o suporte necessário.
Na literatura, o escritor Jander Gomez teve aprovado o livro “Amadores”, que retrata a história de uma comunidade pantaneira e um time de futebol formado por peões. Ele destacou a importância do apoio público para projetos literários. “Foi uma oportunidade única de contar histórias esquecidas e dar voz à nossa cultura.”
Impacto social e econômico
A Lei Paulo Gustavo representou o maior investimento direto no setor cultural do Brasil, proporcionando recursos para projetos de diversas áreas por meio de editais, premiações e chamamentos públicos. A gestão eficiente dos recursos em Mato Grosso do Sul garantiu que iniciativas que estavam apenas no papel pudessem ser executadas, impactando positivamente a economia criativa e a valorização da identidade cultural local.
Para os profissionais da cultura, a lei trouxe mais do que financiamento: proporcionou visibilidade, geração de empregos e acesso a novas oportunidades de mercado. Com a eficiência na aplicação dos recursos, o estado demonstra compromisso com o desenvolvimento cultural e econômico de sua população.
A expectativa é que o sucesso da Lei Paulo Gustavo sirva como referência para futuros investimentos na área cultural, consolidando Mato Grosso do Sul como um importante polo de produção e difusão cultural no Brasil. CulturaMS
#LeiPauloGustavo #ArteTransforma #MSMaisCultura #CulturaBrasileira #AudiovisualMS #FestivalDeCultura #ValorizaçãoCultural #OrgulhoSulMatoGrossense #ApoieACultura