A trágica morte da jornalista Vanessa Ricarte, brutalmente assassinada a facadas pelo noivo dentro da própria casa, continua repercutindo em todo o país e gerando revolta. Em meio à comoção e indignação, as duas delegadas que atenderam Vanessa horas antes do crime colocaram seus cargos à disposição, enquanto a titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Campo Grande, Elaine Benicasa, também pediu para ser transferida.
Agora, o próprio governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, veio a público fazer um mea culpa, reconhecendo falhas no atendimento prestado à vítima e admitindo que o caso escancarou problemas estruturais no sistema de proteção às mulheres.
Um Atendimento que poderia ter evitado uma tragédia
A revolta popular explodiu com a divulgação de áudios chocantes da jornalista. Em uma das gravações, uma delegada teria sugerido que a própria Vanessa ligasse para seu agressor e pedisse para ele sair de casa, deixando a vítima totalmente vulnerável.
Horas depois, ao retornar para sua residência sem a presença da polícia, Vanessa foi brutalmente assassinada pelo noivo, Caio Nascimento, com três facadas. A dor e indignação tomaram conta das redes sociais, onde a hashtag #JustiçaPorVanessa viralizou rapidamente.
Diante da pressão, o governador Eduardo Riedel admitiu falhas no atendimento à vítima, declarando que “o Estado precisa melhorar e aprimorar seus protocolos de proteção para que tragédias como essa não se repitam”. Sua declaração, no entanto, não foi suficiente para conter a onda de indignação que se espalha por Mato Grosso do Sul e por todo o Brasil.
Quem eram as delegadas envolvidas?
A delegada Riccelly Maria Albuquerque Donhas, que registrou o boletim de ocorrência de Vanessa na madrugada do crime, e a delegada Lucélia Constantino, que teria prestado atendimento à vítima na tarde fatídica, pediram afastamento. Ambas estavam em estágio probatório, o que gerou ainda mais questionamentos sobre a qualificação do atendimento prestado pela DEAM.
A titular da DEAM, Elaine Benicasa, também pediu para deixar a delegacia temporariamente, enquanto as investigações seguem conduzidas pela Casa da Mulher Brasileira.
O que ainda não foi explicado?
Apesar das declarações do governador e da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, muitas dúvidas seguem sem resposta:
- Por que uma delegada inexperiente orientou Vanessa a falar com o próprio agressor?
- Onde está o documento oficial que comprova que a vítima buscou a delegacia à tarde?
- Por que não houve uma escolta policial imediata para proteger Vanessa?
- Como delegadas em estágio probatório chegaram a uma delegacia especializada, que exige experiência e preparo?
A Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia do MS) e o Conselho de Ética permanecem em silêncio sobre possíveis falhas no atendimento. Enquanto isso, a sociedade clama por justiça e exige mudanças urgentes no protocolo de proteção às vítimas de violência doméstica.
O clamor popular: medidas urgentesjJá!
A repercussão do caso levanta uma discussão essencial: o atendimento às mulheres em situação de risco precisa ser reformulado com urgência. Vanessa procurou ajuda, mas o sistema falhou com ela. A pergunta que não quer calar: quantas mais precisarão morrer para que algo mude de verdade?
E você, o que acha dessa situação? Deixe seu comentário e compartilhe para que esse crime não fique impune!
A mobilização nas redes sociais segue intensa, com hashtags como #JustiçaParaVanessa #PuniçãoJá #ProtejamAsMulheres #ChegaDeFeminicídio #MudaSistema #DEAMemCrise #FalhasDoEstado #SegurançaParaTodas #GovernadorOmissão #SocorroAsMulheres #FeminicídioNão #VanessaPresente ganhando força.
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