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Mato Grosso do Sul, 30 de abril de 2024
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Depois de limpeza e ônibus, Ministério Público mira infiltração do PCC na saúde pública

Os negócios feitos pelas empresas já superam os R$ 5,5 bilhões, mas deve aumentar ainda mais quando localizados os contratos supostamente fraudados na área da saúde

O Ministério Público de São Paulo tem indícios de que o PCC tenha conseguido se infiltrar nas Organizações Sociais (OS) que comandam boa parte dos órgãos de saúde do estado de São Paulo.

Os promotores acreditam que a facção criminosa tenha também injetado dinheiro e conseguido vencer licitações usando as OSs para prestar serviços no estado de São Paulo. A informação foi revelada por fontes ligadas à investigação.

Nas últimas semanas, o MP deflagrou operações voltando-se para dois focos do PCC: a atuação nas licitações de transporte público, especialmente no que diz respeito à prestação de serviço de ônibus na cidade de São Paulo, capital do estado, e também os contratos de limpeza urbana em cidades da região metropolitana e do interior do estado, mais especificamente no Alto Tietê.

O MP recebeu a sinalização do governo do estado, sob a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), para empenhar força total na busca por relações entre o PCC e as instituições o que inclui o próprio governo, prefeituras e câmaras municipais.

Ao longo dos últimos anos, as OSs vem ganhando espaço na capital e no interior e passaram a gerir importantes hospitais que prestam serviço para a população.

A tese dos promotores é que, nestes lugares, o grupo criminoso também conseguiu injetar dinheiro para ganhar licitações e, mesmo que de fato ofereça o serviço, o faz à base do pagamento de propina de funcionários públicos e o uso de ‘laranjas’.

Até agora, 19 pessoas foram presas e 94 mandados de busca e apreensão cumpridos nas operações “Fim da Linha” e “Munditia”. O objetivo dos investigadores é promover um estrangulamento financeiro no PCC, que segue utilizando empresas para fazer a lavagem do dinheiro do crime, segundo investigadores.

Os negócios feitos pelas empresas já superam os R$ 5,5 bilhões, mas deve aumentar ainda mais quando localizados os contratos supostamente fraudados na área da saúde.

Até agora, 19 pessoas foram presas, 26 denunciadas e 4 seguem foragidas.

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