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Mato Grosso do Sul, 18 de maio de 2024
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Desmatamento na Amazônia cai pela metade em 2023

No Cerrado foi registrado aumento, de acordo com os dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
Pesquisa é do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
Pesquisa é do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia

O desmatamento na Amazônia caiu 50% em 2023, em comparação com 2022, conforme o sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado nesta sexta-feira (5). Em contrapartida, a devastação do Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro, subiu 43% no mesmo período.

Em dados absolutos, foram 5.151 km² e 7.828 km² de área desmatada em cada ecossistema, respectivamente. Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, e abrangem o ano de 2023 até o dia 29 de dezembro.

É a primeira vez que o sistema Deter, em operação desde 2018, registra uma área desmatada no Cerrado, que ocupa cerca de 22% do território nacional, maior que a devastada na Amazônia, que detém mais de 50% de todo o território brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números também representam o maior patamar de desmatamento do Cerrado já registrado pelo Deter, e o menor da Amazônia.

A área sob alerta de desmatamento no Cerrado, em 2023, foi de 7.828 km². Em 2022, foram registrados 5.463 km². O Maranhão foi o estado com maior área atingida, 1.765 km², seguido pela Bahia, com 1.727 km². A região de Altamira (PA) é o local com maior degradação da Amazônia no ano (1.284 km²).

A perda de vegetação nos dois biomas, somados, foi de 12.979 km² em 2023, um valor 18% inferior ao de 2022 (15.740 km²).

Na Amazônia Legal, a área com alertas de desmatamento foi de 5.152 km². Em 2022, o número havia atingido 10.278 km². Na região, o Pará foi o estado que registrou a maior área de vegetação destruída em 2023, com 1.902 km², seguido pelo Mato Grosso, com 1.408 km².

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