Este sábado (13) é a data em que se comemora o Dia Mundial do Rock. Durante o Live Aid 1985, festival beneficente para arrecadar dinheiro no combate à fome na Etiópia, Phil Collins falou do desejo de que aquele fosse o dia mundial do rock.
A data, porém, não é tão mundial assim. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, isso não é tão levado sério. No Brasil, o “dia mundial” se consolidou após rádios de rock citarem muito a comemoração.
Batizado de Live Aid, o festival aconteceu simultaneamente no Wembley Stadium, em Londres, e no John F. Kennedy Stadium, no estado americano da Filadélfia. Além da multidão que compareceu pessoalmente aos locais, estima-se que o evento tenha sido acompanhado por cerca de 2 bilhões de pessoas nos mais de 100 países em que foi transmitido.
Entre os participantes estão nomes como Madonna, U2, David Bowie, Elton John, Black Sabbath, Eric Clapton, Paul McCartney, Bob Dylan e o Queen que começou o show com uma apresentação histórica de Bohemian Rhapsody. Foi o cantor e baterista Phil Collins, no entanto que tocou na Inglaterra e nos Estados Unidos no mesmo dia, usando um avião supersônico para viajar entre os os continentes quem propôs que o dia 13 de julho fosse lembrado como o dia mundial do rock, eternizando a data.
A crise de fome na Etiópia
Entre 1983 e 1985, a Etiópia enfrentava uma fome acentuada, provocada por uma guerra civil que assolou o país africano. O objetivo do festival, portanto, era ajudar o país a superar a crise humanitária com doações de dinheiro e alimento.
O concerto, no total, durou cerca de 16 horas e, durante esse período, o público que assistia de casa era incentivado a ligar para um número de telefone para fazer as doações.