Mato Grosso do Sul, 15 de maio de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Disputa milionária: Ana Castela enfrenta batalha judicial com ex-empresário por contrato e lucros de carreira

Cantora sertaneja é acusada de afastar empresário de forma unilateral e enfrenta processo por prejuízo estimado em R$ 150 milhões
Imagem - Reprodução/Instagram
Imagem - Reprodução/Instagram

A cantora Ana Castela, conhecida como “Boiadeira”, está no centro de uma complexa disputa judicial com seu ex-empresário, Agesner Monteiro. O empresário alega ter sido afastado ilegalmente da gestão da carreira da artista, mesmo possuindo um contrato válido até abril de 2027, que lhe garantiria 20% dos lucros provenientes de shows, royalties e campanhas publicitárias. Monteiro estima um prejuízo superior a R$ 150 milhões, valor que afirma ter sido desviado por Ana Castela, seus pais e sócios após o sucesso da música “Boiadeira” em outubro de 2022.

Segundo Monteiro, ele foi responsável por investimentos decisivos no início da carreira da cantora, incluindo a produção do “Boiadeira Remix” com DJ Lucas Beat e o financiamento da música “Pipoco”, parceria com Melody, que permaneceu por três meses no topo do Spotify Brasil. Esses aportes teriam sido fundamentais para a projeção nacional de Ana Castela. Apesar de tentativas de negociação, o empresário afirma que foi ignorado pelos pais da cantora e acusa o grupo de oportunismo, buscando se apropriar de sua parte nos lucros.

Além da ação judicial para reaver seus direitos contratuais, Monteiro apresentou denúncias formais ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP). Ana Castela, seus pais e empresários estão sendo investigados por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, furto qualificado e organização criminosa. O ex-empresário alega que empresas foram criadas para desviar recursos de forma irregular, retirando sua participação nos ganhos. Ele também questiona a contratação do advogado de defesa de Ana Castela, irmão do juiz que inicialmente cuidava do processo, levantando dúvidas sobre possível parcialidade no julgamento.

Em audiência realizada na 7ª Vara Cível de Londrina (PR), a juíza Kléia Bortolotti negou o pedido de sigilo feito pela defesa de Ana Castela, que alegava querer proteger sua intimidade. A magistrada ressaltou que a publicidade é a regra no processo judicial. Durante as mais de sete horas de audiência, algumas testemunhas apresentadas pela defesa da cantora foram rejeitadas por manterem vínculo de intimidade com ela. A decisão final sobre a validade do contrato ainda não foi emitida.

Após a audiência, Monteiro se pronunciou nas redes sociais, destacando que ninguém da AgroPlay, atual gravadora e gestora da carreira de Ana Castela, compareceu presencialmente. Segundo ele, ouviu muitas mentiras, mas disse estar confiante na Justiça.

Enquanto Monteiro tenta provar que tem direito a uma fatia milionária da carreira da cantora, Ana Castela luta para invalidar o contrato. A sertaneja confirmou a existência do contrato, mas afirmou que ele foi encerrado em 2022 através de uma notificação extrajudicial. Ela argumenta que assinou o contrato quando ainda era menor de idade e sem poder analisá-lo adequadamente. A cantora quer que o documento seja considerado nulo pela Justiça, alegando que foi pressionada a assinar sem entender os termos do acordo.

A disputa entre Ana Castela e Agesner Monteiro continua em andamento, com ambos os lados apresentando argumentos e provas para sustentar suas posições. A decisão judicial sobre a validade do contrato e os direitos financeiros envolvidos será crucial para determinar o desfecho deste caso que envolve cifras milionárias e acusações graves.

#AnaCastela #AgesnerMonteiro #DisputaJudicial #MúsicaSertaneja #Boiadeira #InvestimentoMusical #JustiçaBrasileira #ContratoArtístico #CarreiraMusical #Empresário #ShowBusiness #NotíciasDoBrasil

Suas preferências de cookies

Usamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso.