Dois homens foram encontrados mortos dentro de uma caminhonete na entrada de uma propriedade rural que fica a aproximadamente três quilômetros após a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), já na MS-010, sentido Campo Grande – Rochedinho.
Ambos, aparentemente mortos a tiros, estavam na cabine de uma caminhonete Ford F-4000 que foi encontrada ligada e com os dois já sem vida dentro do veículo. De acordo com as informações, o caso pode tratar-se de uma execução.
Como o local é ermo, não há informações até o momento de que alguém possa ter testemunhado o momento do crime. O dono da propriedade e sua esposa foram quem encontraram o veículo ainda ligado na frente da porteira.
“Chegamos aqui, vimos a caminhonete, buzinei, buzinei e nada”, diz o proprietário que então acionou a polícia. O veículo que possui marcas de tiros, foi encontrado ligado e com a porta do passageiro aberta. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas os dois já estavam mortos. A Polícia Militar foi acionada e o caso será investigado pela Polícia Civil.
Marcas de pneu no asfalto, indicam que o veículo seguia sentido Rochedinho, quando acessou a entrada. Com medo da situação o casal decidiu acionar a Polícia Militar. Só quando os militares chegaram ao local e que foi constatado que haviam dois homens baleados dentro do carro. “Nós achamos que podia ter alguém roubando, por isso nem chegamos perto da caminhonete antes da polícia”, completa.
O Corpo de Bombeiros também chegou a ser acionado para a ocorrência. O trabalho pericial no local durou cerca de duas horas. A suspeita inicial da Polícia Civil é de que o duplo homicídio tenho sido cometido por uma única pessoa, mas ainda não se sabe, por exemplo, se o atirador fugiu do local a pé ou em outro veículo.
“Um vizinho da chácara diz ter ouvido primeiro dois tiros, e em seguida outros quatro. Pela forma em que foram encontrados, o espaçamentos dos tiros, pode ser que tenha sido apenas uma pessoa, mas é uma dedução preliminar. Só com uma investigação mais apurada teremos certeza”, comentou o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, Leandro da Costa Lacerda. O caso será investigado pela 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil) da Capital.