O dólar deu uma respirada e registrou sua quinta queda consecutiva no Brasil, fechando a sexta-feira com um recuo de 0,12%, cotado a R$ 5,9182. Essa é a menor cotação da moeda americana desde o final de novembro do ano passado, quando o dólar fechou em R$ 5,9141. E o que causou esse alívio para o bolso dos brasileiros? A resposta está em uma combinação de fatores, com destaque para as recentes declarações de Donald Trump sobre a possibilidade de um acordo comercial com a China.
Ao longo da semana, o dólar acumulou uma queda de 2,42%, o maior recuo semanal desde agosto de 2024. Esse movimento ocorre após Trump, presidente dos Estados Unidos, sinalizar que os dois países poderiam retomar as conversas e até mesmo chegar a um novo acordo comercial. Para quem acompanha o mercado, isso foi uma boa notícia, já que as tensões comerciais entre os EUA e a China afetam diretamente as economias mundiais e, claro, o valor das moedas.
Mas, o que isso significa na prática? Basicamente, quando a expectativa de um acordo entre as duas maiores economias do mundo cresce, isso tende a gerar mais confiança nos investidores, o que faz o dólar perder força, especialmente em mercados emergentes como o Brasil. Esse movimento de queda na moeda americana foi tão relevante que, no fechamento da semana, o dólar teve o maior recuo desde a semana de 9 de agosto de 2024, quando caiu 3,43% em apenas cinco dias.
Além das declarações de Trump, a China também sinalizou sua disposição para discutir um possível acordo comercial, o que aumentou ainda mais as esperanças de que os conflitos comerciais possam ser amenizados. Como resultado, o mercado financeiro reagiu positivamente, fazendo o dólar continuar sua trajetória de queda.
Na B3, a bolsa de valores brasileira, o dia foi de pequenos altos e baixos. O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas da Bolsa, ficou quase estável, com uma leve variação positiva de 0,01%, fechando a 122.493 pontos. A ação da Vale ajudou a dar um empurrãozinho, avançando mais de 1%, mas a Petrobras acabou pesando negativamente, o que freou a alta do índice. No acumulado da semana, o Ibovespa teve um pequeno aumento de 0,12%.
A atenção dos investidores estava voltada para os movimentos de Trump e para o andamento da política econômica nos Estados Unidos. Embora o presidente tenha amenizado o tom sobre a guerra comercial com a China, o mercado ainda fica de olho em possíveis impactos futuros, especialmente no que se refere às tarifas comerciais que poderiam ser impostas entre os dois países. A expectativa é que esse tema ainda traga alguma volatilidade nos próximos meses.
No fechamento do dia, o volume financeiro somou quase 13 bilhões de reais, um número robusto para um dia de leve alta. E, com isso, a cotação do dólar segue sua trajetória de queda, trazendo uma sensação de alívio para os brasileiros que, com o valor mais baixo da moeda, podem ter uma folga nas contas do dia a dia, seja em viagens ao exterior ou nas compras internacionais.
No fim das contas, tudo depende das negociações entre os gigantes econômicos, mas por enquanto, a notícia é boa: o dólar está em queda e os mercados estão de olho no desenrolar dos acontecimentos para saber qual será o próximo passo da economia global.
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