Mato Grosso do Sul, 24 de abril de 2025
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Dólar fecha o dia oscilando e quase estável após falas de Trump e tensões com a China

Fala de Trump sobre China e Powell mexe com o mercado e dólar fecha o dia em leve baixa após agitação nos bastidores da política econômica global
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 1,37%, a R$5,7272
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 1,37%, a R$5,7272

O dólar teve um dia de vai e vem nesta quinta-feira, movimentado por declarações que agitaram o cenário internacional e impactaram diretamente o mercado financeiro brasileiro. A moeda americana chegou a ser negociada na casa dos R$ 5,65 durante a manhã, mas acabou encerrando o dia quase no mesmo patamar da véspera, após os investidores reagirem a falas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a China e o atual presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

O dólar à vista fechou com leve recuo de 0,16%, cotado a R$ 5,718 para compra e venda. Já o dólar comercial para maio, referência para contratos futuros, registrou queda de 0,04%, fechando a R$ 5,725 na B3. Apesar do recuo tímido, a movimentação da moeda refletiu uma nova rodada de incertezas vindas do exterior, combinadas com tensões políticas e econômicas que seguem influenciando a confiança dos investidores.

O presidente norte-americano, em recente declaração, disse não ter a intenção de demitir Jerome Powell, apesar das reiteradas críticas à sua condução da política de juros nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, Trump também suavizou o tom sobre a guerra comercial com a China, sugerindo um possível corte nas tarifas impostas ao país asiático. Essas falas foram suficientes para trazer algum alívio momentâneo aos mercados, que vinham de dias de maior aversão ao risco.

Enquanto isso, a China respondeu com cautela. O Ministério de Comércio de Pequim afirmou que está disposta a negociar, mas sem aceitar pressões externas. A declaração veio logo após Trump afirmar que as tarifas de 145% sobre produtos chineses “não seriam tão altas” quanto o anunciado anteriormente. A sinalização de diálogo, mesmo que tensa, foi bem recebida por parte dos investidores, que viram nela uma possível abertura para amenizar o impasse comercial.

No Brasil, o cenário político também trouxe repercussões no meio financeiro. O vice-presidente e atual ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reforçou o posicionamento do Brasil de manter relações equilibradas com Estados Unidos e China, apostando no diálogo e no multilateralismo. Alckmin defendeu que o país deve buscar o equilíbrio para manter suas relações comerciais saudáveis com as duas maiores potências econômicas do mundo.

Além disso, outro fator que chamou atenção foi o afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, por decisão judicial. A medida veio após a Polícia Federal descobrir um esquema de fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados. O caso gerou preocupação, especialmente porque pode impactar a confiança do público no sistema previdenciário e nos órgãos públicos envolvidos.

Apesar das turbulências políticas e econômicas, o dólar turismo — usado em viagens internacionais — seguiu oscilando. A moeda foi vendida a R$ 5,933 e comprada a R$ 5,753 nas casas de câmbio, valores ainda considerados altos por muitos brasileiros que planejam sair do país.

O mercado segue atento aos próximos capítulos da novela entre Estados Unidos e China, bem como às movimentações do Federal Reserve e aos desdobramentos da política econômica brasileira. Para o investidor, o momento é de cautela e atenção redobrada, já que qualquer nova declaração pode virar o jogo de um dia para o outro.

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