Mato Grosso do Sul, 11 de maio de 2025
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Dólar Recua e caminha para a sétima queda semanal com alívio em meio a novas tarifas de Trump

O mercado financeiro respira aliviado após a decisão de Trump de não impor tarifas recíprocas imediatas, gerando uma leve desvalorização da moeda americana frente ao real
Dólar (Shutterstock)
Dólar (Shutterstock)

O mercado financeiro respira aliviado após a decisão de Trump de não impor tarifas recíprocas imediatas, gerando uma leve desvalorização da moeda americana frente ao real.

Nesta sexta-feira (14), o dólar comercial recuava ligeiramente em relação ao real, refletindo um alívio nos mercados financeiros após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de não aplicar tarifas recíprocas de forma imediata, como muitos temiam. A moeda americana caminhava para a sua sétima queda semanal consecutiva, em um movimento que gerava otimismo entre os investidores e ajudava a estabilizar o mercado cambial.

Às 9h12, o dólar à vista registrava uma queda de 0,16%, cotado a R$ 5,759 para compra e venda. Na B3, o dólar futuro para março, que é o contrato mais negociado, cedia 0,14%, sendo cotado a R$ 5,769. Essa diminuição do valor do dólar segue uma tendência de alívio que começou a se desenhar após a decisão de Trump de não avançar com novas tarifas de forma imediata, o que acalmou os ânimos do mercado financeiro global.

Na véspera, o dólar fechou com uma leve alta de 0,10%, sendo cotado a R$ 5,7679. Essa pequena alta se deu devido a uma reação inicial ao anúncio de novas tarifas por parte de Trump, mas o movimento logo perdeu força com a perspectiva de que a situação poderia ser resolvida sem uma escalada de tensão comercial. Os investidores demonstraram alívio, já que as tarifas poderiam ter aumentado os custos de importação e pressionado ainda mais a inflação nos Estados Unidos e no Brasil, o que impactaria diretamente o mercado de câmbio.

Enquanto o dólar recuava, o Banco Central do Brasil aproveitava o momento para realizar uma operação de mercado com o intuito de controlar a volatilidade cambial. Na sessão desta sexta-feira, foi anunciado o leilão de até 9.630 contratos de swap cambial tradicional, que tem como objetivo rolar o vencimento de 5 de março de 2025. Essas operações ajudam a garantir a estabilidade do real e a evitar movimentos bruscos na cotação da moeda.

Os valores do dólar em diferentes modalidades também mostravam essa tendência de queda. O dólar comercial, que é utilizado nas transações de empresas e no mercado financeiro, estava cotado a R$ 5,759 tanto para compra quanto para venda. Já o dólar turismo, que é o valor praticado para quem vai viajar ao exterior, estava sendo negociado entre R$ 5,82 para compra e R$ 6,00 para venda. Essa diferença se deve às taxas de serviço e ao custo adicional envolvido nas operações de câmbio para turistas.

Embora a situação pareça mais favorável no curto prazo, especialistas alertam que o mercado financeiro continua atento às movimentações dos Estados Unidos e à evolução da política econômica de Trump. Qualquer nova mudança nas tarifas ou nas políticas comerciais pode impactar diretamente a cotação do dólar e a estabilidade do mercado. No entanto, por enquanto, a reação positiva é vista como um sinal de que o mercado pode respirar um pouco mais tranquilo nas próximas semanas.

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