Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025
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Donald Trump enfrenta Zelenskyy em reunião tensa: Você está desrespeitando os EUA

Presidente dos Estados Unidos cobra acordo de Zelenskyy para pôr fim à guerra com a Rússia
Foto: Saul Loeb/AFP/Getty Images
Foto: Saul Loeb/AFP/Getty Images

Nesta sexta-feira (28), uma reunião que prometia ser um passo rumo à resolução da guerra entre a Ucrânia e a Rússia se transformou em um verdadeiro bate-boca entre duas das maiores potências mundiais. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, não poupou críticas ao líder ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, em uma conversa repleta de tensões e provocações. O encontro, que ocorreu na Casa Branca, diante de jornalistas e representantes internacionais, gerou um clima de desconforto e frustração entre os dois líderes, que trocavam farpas sobre a condução do conflito e as futuras negociações de paz.

Trump iniciou a discussão de forma enfática, cobrando Zelenskyy por sua postura, que, segundo ele, não era compatível com a gravidade da situação. “Você não está em uma boa posição para ditar como devemos nos sentir. Você não tem as cartas agora. Comigo, você começa a ter cartas”, disse Trump, ressaltando que a Ucrânia, ao insistir em um prolongamento do conflito, estava colocando em risco a segurança de milhões de vidas e até mesmo a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial.

A tensão aumentou ainda mais quando Zelenskyy, de forma direta, se referiu às palavras de Trump sobre a segurança europeia. O presidente ucraniano lembrou que, ao falar sobre o “oceano bonito” que separa os Estados Unidos da Europa, Trump não levava em consideração os perigos que a Rússia representava para a estabilidade do continente. “Você tem um oceano bonito, e não sente agora, mas sentirá no futuro”, disse Zelenskyy, referindo-se à perspectiva de que a ameaça russa poderia se estender além da Europa, afetando diretamente os EUA no futuro.

O embate entre os dois líderes não foi apenas de palavras. Trump, visivelmente impaciente, exigiu que Zelenskyy aceitasse o acordo proposto pelos Estados Unidos. “Ou vocês vão fazer um acordo ou estamos fora. Se estivermos fora, vocês lutarão. Não acho que será bonito”, disse o presidente norte-americano, deixando claro que a paciência de Washington com a situação estava se esgotando.

A reunião também contou com a presença do vice-presidente J. D. Vance, que reforçou os problemas enfrentados pela Ucrânia no campo de batalha. De acordo com Vance, a dificuldade em recrutar novos soldados para a guerra era uma evidência do enfraquecimento do esforço militar ucraniano. “Vocês estão por aí forçando recrutas para as linhas de frente porque têm problemas”, disse Vance, evidenciando a gravidade da situação em que a Ucrânia se encontra.

Em resposta, Zelenskyy, sempre firme, pediu a Trump que não fizesse nenhum acordo com o “assassino” Vladimir Putin, presidente da Rússia, um comentário que só fez intensificar a divergência entre os dois. A postura de Zelenskyy, que é vista por muitos como heroica, foi confrontada por Trump, que tem uma abordagem muito mais pragmática e focada nos interesses geopolíticos dos EUA.

A reunião acabou com uma sensação de frustração mútua, pois os dois líderes estavam em lados opostos quanto à melhor forma de resolver o conflito. A tentativa de Trump de excluir a Europa das negociações e fechar um acordo com a Rússia sem o envolvimento dos países europeus também foi criticada por Zelenskyy, que, no terceiro aniversário da guerra, reiterou sua posição de que “Putin não nos dará essa paz”. Para ele, a única forma de garantir a paz seria por meio da força, não por concessões políticas.

Além disso, Trump revelou que, em troca da ajuda financeira e militar dos EUA, a Ucrânia teria que fornecer acesso às suas riquezas naturais, como as terras raras, essenciais para as indústrias de ponta, como a tecnologia e a inteligência artificial. Trump enfatizou a importância desses recursos para o avanço tecnológico e militar dos EUA, mencionando que, apesar de o país ter abundância de petróleo e gás, as terras raras seriam fundamentais para o futuro econômico e de segurança dos norte-americanos.

A conversa, que expôs as divergências profundas entre os líderes, mostrou como a guerra na Ucrânia tem desafiado não apenas as relações entre os países diretamente envolvidos, mas também as alianças globais. O futuro da guerra parece cada vez mais incerto, com Estados Unidos e Ucrânia em posições contrastantes, e a comunidade internacional observando atentamente os próximos passos.

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