Mato Grosso do Sul, 1 de junho de 2025
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Dr. Jamal faz alerta no Dia Mundial sem Tabaco e denuncia os riscos letais do cigarro e do vape à saúde pública de Campo Grande

O vereador ressalta que cerca de 20% dos cânceres diagnosticados no Brasil estão ligados ao tabagismo e denuncia a sedução da indústria do vape sobre jovens e adolescentes
Imagem - Assessoria Parlamentar/CMCG
Imagem - Assessoria Parlamentar/CMCG

Neste sábado, 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, o vereador e médico Dr. Jamal assumiu papel de destaque em campanha de conscientização em Campo Grande, alertando a população sobre os perigos mortais do tabagismo e do uso dos cigarros eletrônicos, os chamados vapes. A mobilização deste ano, que adota o tema “Desmascarando a indústria do tabaco”, busca revelar as estratégias de manipulação e marketing utilizadas pelas empresas que lucram com a dependência de milhões de pessoas.

Dr. Jamal, referência em ações de saúde pública no município, fez um pronunciamento contundente sobre os perigos escondidos sob a aparência moderna e sedutora dos vapes. “Esses dispositivos, vendidos com embalagens coloridas e sabores atraentes, são uma armadilha disfarçada para nossos jovens. Eles causam dependência química, doenças respiratórias, cardiovasculares e aumentam significativamente o risco de câncer”, advertiu Dr. Jamal durante entrevista concedida à imprensa local.

Segundo levantamento da Fundação do Câncer, aproximadamente 20% dos cânceres diagnosticados no Brasil estão diretamente relacionados ao tabagismo. Dr. Jamal enfatizou a gravidade dos números: “Dados mostram que fumantes têm até 10 vezes mais chances de desenvolver câncer de boca. O risco também é de 2 a 4 vezes maior para câncer de esôfago. O quadro é ainda mais alarmante no câncer de laringe: cerca de 90% dos casos estão associados ao tabagismo”, alertou Dr. Jamal.

A campanha deste ano, organizada pela Fundação do Câncer em parceria com diversas instituições, mobilizou mais de 50 entidades médicas e sociais que lutam contra o avanço do uso de cigarros eletrônicos. Dr. Jamal ressaltou a necessidade de fortalecer essa rede de proteção, principalmente em defesa da juventude campo-grandense, alvo preferencial das ações da indústria do tabaco. “É fundamental que o poder público, as escolas e a sociedade se unam para impedir que a próxima geração seja sacrificada em nome do lucro de uma indústria que sobrevive da doença e da morte”, declarou Dr. Jamal.

Dados do Ministério da Saúde indicam que 70% dos usuários de cigarros eletrônicos no Brasil têm entre 15 e 24 anos. Dr. Jamal denunciou que a indústria, com seu apelo visual e sabores artificiais, manipula os jovens ao mascarar os efeitos devastadores do produto. “O vape é vendido como algo inofensivo, mas carrega nicotina viciante, metais pesados e substâncias tóxicas que comprometem o sistema respiratório, o sistema cardiovascular e aumentam o risco de câncer”, pontuou Dr. Jamal durante a entrevista.

Entre as ações promovidas no Dia Mundial sem Tabaco, destacou-se a iniciativa “Roleta que dá a real”, realizada no Posto 10 da Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, servindo como inspiração para que ações semelhantes sejam replicadas em Campo Grande, segundo defendeu Dr. Jamal. Ele destacou a importância de campanhas criativas: “Devemos falar com a juventude na linguagem que ela entende, mas com responsabilidade, desmontando a farsa que a indústria criou”, afirmou Dr. Jamal.

Cigarro Eletrônico, Vape. Foto: haiberliu/Pixabay

A mobilização contou ainda com conteúdos educativos nas redes sociais, veiculados pelas instituições parceiras, além de exibições em terminais de transporte público e painéis eletrônicos. A campanha também foi acompanhada por uma carta-manifesto, assinada por 56 organizações, endereçada aos Poderes Legislativo e Executivo, defendendo a manutenção e o reforço da proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil. Dr. Jamal endossou esse posicionamento: “O município de Campo Grande deve seguir vigilante, reforçando as políticas públicas que protejam nossa população desses produtos nocivos”, defendeu.

O Brasil proíbe, desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, segundo regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 855/2024 reafirmou e ampliou essa proibição, vedando também o armazenamento, transporte e uso em locais fechados, públicos ou privados. Dr. Jamal reforçou a importância dessa normativa: “É essencial que a sociedade e os órgãos fiscalizadores estejam atentos para coibir a circulação desses produtos ilegais em Campo Grande e em todo o país”, advertiu.

Dr. Jamal destacou ainda que desmascarar o vape é um dever coletivo e uma responsabilidade ética. “Estamos diante de uma indústria que engana nossos jovens com discursos perigosos e embalagens atrativas. Precisamos olhar além da estética e enxergar os riscos reais que estão sendo maquiados em nome do lucro”, alertou o vereador.

Ele enfatizou que os cigarros eletrônicos não são uma alternativa segura para parar de fumar, contrariando o discurso da indústria. “Mais de 77% dos usuários de vape afirmam que esses produtos não os ajudaram a deixar o cigarro convencional. A ideia de que o vape é uma ferramenta de cessação do tabagismo é uma falácia, criada unicamente para ampliar os lucros”, afirmou Dr. Jamal com veemência.

Em defesa das medidas de controle, Dr. Jamal ressaltou que o Brasil é referência mundial na restrição ao tabaco, ao impedir a comercialização legal dos vapes e outros dispositivos eletrônicos para fumar. “Enquanto em países como Estados Unidos, Austrália e Reino Unido a venda é permitida e o consumo explodiu entre os jovens, o Brasil protege suas gerações com políticas eficazes. Campo Grande deve seguir esse exemplo e reforçar suas ações de fiscalização e conscientização”, observou Dr. Jamal.

O Instituto Nacional de Câncer estima que, a cada ano entre 2023 e 2025, ocorrerão mais de 32 mil novos casos de câncer de traqueia, brônquio e pulmão no país. “O custo humano e financeiro do tabagismo é imenso”, alertou Dr. Jamal. “Cada R$ 1 de lucro da indústria do tabaco representa R$ 5 em gastos públicos com tratamento de doenças causadas pelo fumo. A conta é alta e desumana”, completou Dr. Jamal.

Em sua fala final, Dr. Jamal fez um apelo emocionado: “O Dia Mundial sem Tabaco não é apenas uma data simbólica, mas um chamado à ação. Devemos seguir lutando, informando e protegendo a saúde de nossa população. O cigarro e o vape matam, e não podemos permitir que mais vidas sejam perdidas em Campo Grande e em todo o país”.

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