A madrugada desta sexta-feira, 27 de junho, foi marcada por uma operação policial que revelou uma rota criminosa de tráfico de drogas em Campo Grande. A movimentação suspeita de um drone sobrevoando a Penitenciária de Segurança Máxima da capital sul-mato-grossense levou agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar a uma casa no Jardim Noroeste, onde encontraram quase sete quilos de maconha, celulares, balanças de precisão e equipamentos utilizados para abastecer o sistema prisional. Um homem armado foi morto após trocar tiros com os policiais.
Segundo o boletim de ocorrência, os agentes realizavam rondas de rotina quando notaram voos repetidos de um drone em direção ao presídio. A suspeita era de que o equipamento estivesse sendo usado para lançar drogas e celulares para dentro da unidade prisional, prática que se tornou comum em diversas regiões do país.
O monitoramento do drone levou os policiais até uma residência próxima ao presídio. A casa estava com a porta entreaberta e as luzes acesas. Do lado de fora, os policiais visualizaram porções consideráveis de substância semelhante à maconha, além de celulares espalhados.
Diante da situação, os agentes decidiram adentrar o imóvel. Ao chegarem aos fundos da casa, foram surpreendidos por um homem armado. Segundo o relato policial, os agentes ordenaram que ele largasse a arma, mas o suspeito não obedeceu. Considerando a situação como uma ameaça iminente e letal, os policiais efetuaram disparos.
O homem foi rapidamente socorrido e levado ao Centro Regional de Saúde do Tiradentes, mas não resistiu aos ferimentos. Até o momento, sua identidade não foi oficialmente divulgada pelas autoridades.
Durante a varredura do imóvel, foram encontradas 19 porções de maconha que, somadas, totalizaram 6,8 quilos. Além disso, estavam no local o drone utilizado nos lançamentos, balanças de precisão, diversos celulares e materiais usados para embalar drogas, configurando um esquema estruturado de tráfico voltado ao abastecimento de internos do sistema penitenciário.
A Polícia Científica esteve no local e realizou a perícia. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac Cepol) como morte decorrente de intervenção policial, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, favorecimento real e tráfico em área próxima a unidade prisional.
A operação reacende o alerta sobre o uso de novas tecnologias, como drones, por facções criminosas para driblar a segurança das penitenciárias. O caso também lança luz sobre a constante necessidade de monitoramento e resposta rápida das forças de segurança frente às estratégias cada vez mais sofisticadas do crime organizado.
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