Mato Grosso do Sul, 11 de maio de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

El Niño está ficando mais forte e pode durar até junho de 2024

Existe uma probabilidade de 35% de que o fenômeno se intensifique ainda mais e alcance um nível forte, caracterizado como um “Super El Niño”
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

El Niño está ficando cada vez mais forte, e as chances de atingir recorde no verão aumentaram, de acordo com a última atualização da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

Ainda segundo o NOAA, o fenômeno deve continuar até o outono no Brasil, com 62% de chance de persistir durante abril a junho de 2024.

Existe uma probabilidade de 35% de que o fenômeno se intensifique ainda mais e alcance um nível forte, caracterizado como um “Super El Niño”, durante o período de novembro a janeiro.

Esse cenário implicaria que as temperaturas da superfície do mar ultrapassariam o limiar de 3,6 graus acima da média. Desde 1950, houve registros de três super El Niños nos invernos de 2015-16, 1997-98 e 1982-83.

El Niño corresponde ao fenômeno de aquecimento anômalo das águas do oceano Pacífico. Ele ocorre a cada cinco ou sete anos; sua duração é de aproximadamente um ano e meio.

O fenômeno pode provocar mudanças climáticas extremas em todo o mundo, como secas, inundações e tempestades tropicais.

Aumento nos eventos extremos

Estas condições extremas, já estão sendo observadas em vários locais do planeta. Como a série de temperaturas recordes no hemisfério Norte (que está passando pelo verão) e as chuvas extremas no sul do Brasil, com a passagem de intensos ciclones.

Durante o verão, foram registrados eventos climáticos extremos em várias partes do mundo. Na China, a cidade de Turfã atingiu um pico de temperatura de 52,2°C em 16 de julho, conforme relatado pela Administração Meteorológica. No mesmo dia, o Vale da Morte, na fronteira da Califórnia central com Nevada, nos EUA, registrou 53,3°C. A Península Ibérica também experimentou calor extremo, com temperaturas acima de 60°C em algumas regiões da Estremadura, na Espanha, na quarta-feira, 12 de julho. 

Além disso, entre junho e julho, o sul do Brasil foi atingido por pelo menos três ciclones extratropicais, causando uma série de danos, sendo o último evento o mais intenso. As tempestades associadas, trouxeram eventos extremos como o tornado que atingiu o município de Sede Nova (RS) em 12 de julho, e uma micro explosão fenômeno associado à ventos acima dos 100 km/h que trouxe danos em Herval D’Oeste (SC) em 11 de julho.

Suas preferências de cookies

Usamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso.