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Mato Grosso do Sul, 19 de maio de 2024
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EUA acusam combatentes islâmicos por ataque que matou soldados na Jordânia

O ataque foi o mais grave dentre vários que tiveram como alvo as forças dos EUA no Oriente Médio desde o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel
Presidente dos EUA Joe Biden em Washington - Imagem - Leah Millis
Presidente dos EUA Joe Biden em Washington - Imagem - Leah Millis

Os Estados Unidos acreditam que um conjunto de grupos denominado Resistência Islâmica no Iraque está por trás do ataque de drones na Jordânia que matou três militares norte-americanos, informou a Casa Branca nesta quarta-feira (31) em sua primeira atribuição formal de responsabilidade no caso.

“Acreditamos que o ataque na Jordânia foi planejado, financiado e facilitado por um grupo guarda-chuva chamado Resistência Islâmica no Iraque, que contém vários grupos, incluindo o Kata’ib Hezbollah”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

Ele não chegou a atribuir culpa ao Kata’ib Hezbollah, afirmando que este não era o único grupo responsável por ataques anteriores a bases dos EUA.

“Isso certamente tem as características dos tipos de coisas que o Kata’ib Hezbollah faz”, ponderou, acrescentando: “A atribuição com a qual nossa comunidade de inteligência se sente confortável é que isso foi feito pelo grupo guarda-chuva chamado Resistência Islâmica no Iraque”.

O ataque foi o mais grave dentre vários que tiveram como alvo as forças dos EUA no Oriente Médio desde o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel. Essa foi a primeira vez que tropas americanas morreram sob fogo direito na região desde o início da guerra em Gaza.

Militares mortos e contra-ataque

Os militares mortos foram identificados como:

  • Sargento William Rivers, de 46 anos, de Carrollton, na Geórgia;
  • Sargento Kennedy Sanders, de 24 anos, de Waycross, na Geórgia; e
  • Sargento Breonna Moffett, de 23anos, de Savannah, na Geórgia.

Sanders e Moffett foram promovidos postumamente do posto de especialista a sargento, informou a Reserva do Exército.

Biden conversou com as famílias de cada um dos três militares na terça-feira (30) e participará de uma “transferência digna” na Base Aérea de Dover nesta sexta-feira (2), disseram autoridades.

Além dos três mortos, mais de 40 soldados norte-americanos ficaram feridos. Três desses militares foram transferidos para um hospital na Alemanha na noite de terça-feira para tratamento. Eles estão estáveis, mas um tem quadro de saúde crítico.

Kirby afirmou que enquanto os EUA se preparam para responder ao ataque, haveria múltiplas fases de um contra-ataque.

“Responderemos no nosso tempo e no nosso cronograma”, ressaltou, acrescentando: “A primeira coisa [resposta] que você verá não será a última”.

Ele comentou que a inteligência dos Estados Unidos estava monitorando sinais de grupos na região movimentando recursos antes do contra-ataque dos EUA.

Biden afirmou a repórteres na terça-feira que havia decidido como responder ao ataque, mas não deu detalhes sobre qual seria a resposta.

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