Mato Grosso do Sul, 14 de maio de 2025
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Ex BBB Nego Di é preso por estelionato em investigação que apura golpes de mais de R$ 5 milhões

Nego Di e sua esposa, Gabriela Souza, também estão sendo investigados pelo MPRS por suspeita de lavagem de mais de R$ 2 milhões e fraude
Foto: Reprodução, Redes Sociais
Foto: Reprodução, Redes Sociais

Nego Di foi preso neste domingo, 14, por estelionato, em uma casa de praia em Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC). O influenciador, que já havia sido alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul por suspeita de fraude e lavagem de dinheiro, estaria envolvido em outras ações ilícitas que envolvem a movimentação de mais de R$ 5 milhões.

A prisão foi coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que apura 370 crimes de estelionato envolvendo o humorista. A polícia acrescentou que irá repassar maiores detalhes em uma coletiva de imprensa no final da tarde.

A emissora RBS TV, afiliada da Globo no estado, já apurou que no esquema, ele vendia produtos em sua loja virtual, a “Tadizuera”, mas não os entregava aos clientes. Os supostos golpes aconteceram em 2022.

Além de Nego Di, seu sócio, Anderson Boneti também teve a prisão decretada.

Essa é a segunda operação envolvendo o humorista na mesma semana. Nego Di e sua esposa, Gabriela Souza, também estão sendo investigados pelo MPRS por suspeita de lavagem de mais de R$ 2 milhões e fraude. Os dois realizavam sorteios virtuais ilegais nas redes sociais, com promessas de grandes prêmios para os participantes a partir da compra de rifas por uma baixa quantia de dinheiro.

Operação Rifa$ cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Nego Di Foto: MPRS

Em um dos anúncios, Nego Di dizia aos seus seguidores que eles teriam a chance de concorrer a um Porsche pagando apenas R$ 0,99. Foi esta divulgação que chamou a atenção do MP.

Em entrevista à RBS TV, o promotor Flávio Duarte afirmou que, com os recursos de tal sorteio, Nego Di comprou dois carros, avaliados em mais de R$ 630 mil. Porém, o humorista teria vendido o veículo e não há indícios de que o sorteio teria ocorrido.

“Esse carro foi vendido diretamente por uma empresa parceira dele de negócios. Mesmo depois da venda desse veículo para uma revendedora, continuaram entrando nas contas dele valores referentes à rifa”, disse Duarte à emissora. O MP agora investiga se esse Porsche foi sorteado e qual é o seu paradeiro.

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