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Mato Grosso do Sul, 11 de dezembro de 2024
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Ex marido mata mulher e seu namorado no Coophatrabalho, ‘É isso que talarico merece’

Os policiais fizeram diligências na região e encontraram na rua onde ocorreu o crime, uma câmera de segurança. A imagem flagrou o suspeito indo e voltando da casa onde o casal foi morto
Imagem - Mongkol Nitirojsakul
Imagem - Mongkol Nitirojsakul

Ana Claudia Rodrigues Marques, de 44 anos, e Carlos Augusto Pereira de Souza, de 49, foram assassinados na noite desse domingo (10), em uma casa na Rua Ibirapuã, no Bairro Coophatrabalho, em Campo Grande. O suspeito do crime é ex-marido da mulher.

Conforme consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após o enteado da vítima ouvir barulho de tiros. Ao conversar com a equipe, o rapaz informou que estava dormindo, momento que acordou com os gritos de socorro da madrasta.

O rapaz se escondeu em um canto do quarto onde dormia e ligou para o 190. Além disso, a testemunha afirmou que reconheceu a voz do suspeito como sendo a do ex-marido da mulher. Enquanto atirava, o suspeito dizia “é isso que talarico merece” e perguntava “ainda não morreu?”.

A mulher assassinada foi encontrada no corredor da casa, próximo à sala, e o corpo do homem, que estava com ela, no banheiro da suíte da residência. Após o crime, o suspeito fugiu.

Os policiais fizeram diligências na região e encontraram na rua onde ocorreu o crime, uma câmera de segurança. A imagem flagrou o suspeito indo e voltando da casa onde o casal foi morto. O vídeo foi mostrado ao filho do atirador, que reconheceu o homem como sendo seu pai.

O filho do suspeito informou aos policiais que o pai mora na Rua Jasmelinda Ferreira de Carvalho, na Vila Manoel Taveira e, ao irem até a residência, a equipe encontrou cápsulas de revólver calibre .38, 12 munições de calibre .32, 84 munições de calibre .357, um revólver marca Taurus calibre .22, e um revólver Smith & Wesson calibre .357. O suspeito não foi localizado.

Equipes da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) foram acionadas e estiveram no local do crime, bem como a perícia e a funerária. O caso foi registrado como feminicídio e homicídio qualificado.

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