Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Ex-vereador usava drone para driblar a polícia e acaba preso na BR-463 transportando 120 quilos de maconha

Tecnologia a serviço do crime: suspeito foi flagrado monitorando policiais antes de ser interceptado pela PRF
Imagem - PRF/Divulgação
Imagem - PRF/Divulgação

A noite de terça-feira (18/2) terminou com a prisão de um ex-vereador acusado de tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul. Hailé da Fonseca Teffé dos Reis, ex-parlamentar do município de Mesquita, no Rio de Janeiro, foi flagrado transportando 120 quilos de maconha em um Fiat Uno na BR-463, entre Ponta Porã e Dourados. Mas o que mais chamou a atenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi a técnica utilizada pelo suspeito: ele usava um drone para monitorar a movimentação dos agentes na rodovia antes de seguir viagem.

Crime inovador: drone como espião da rota do tráfico

Segundo o inspetor-chefe da PRF em Dourados, Waldir Brasil, este é o primeiro caso registrado na região em que um traficante utiliza um drone para tentar escapar da fiscalização policial. “Ele viajou até Ponta Porã para buscar a droga e, para burlar a fiscalização, parava o carro em áreas próximas de bases policiais, erguia o drone e tentava avistar algum tipo de movimentação”, relatou o inspetor.

O plano, no entanto, falhou. Os agentes perceberam a movimentação suspeita do veículo, que entrou em uma fazenda às margens da rodovia, e decidiram abordá-lo. Ao chegarem ao local, encontraram o ex-vereador operando o drone. Demonstrando nervosismo, ele tentou justificar a presença na área, mas os policiais decidiram revistar o carro, onde encontraram bolsas recheadas com tabletes de maconha.

Destino final: Rio de Janeiro

Ao ser interrogado, Hailé confessou que o carregamento tinha como destino o estado do Rio de Janeiro. Ele admitiu que utilizava o equipamento tecnológico para monitorar as bases da PRF ao longo do trajeto e assim evitar ser interceptado durante o transporte da droga.

Com a prisão em flagrante, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, onde responderá por tráfico de drogas e possivelmente por outros crimes relacionados ao uso de tecnologia para obstrução da justiça.

A polícia segue investigando se Hailé atuava sozinho ou fazia parte de uma rede maior de tráfico de drogas entre a fronteira de Mato Grosso do Sul e o Rio de Janeiro.

A apreensão reforça a importância da fiscalização nas rodovias da região, conhecidas como corredores do tráfico internacional de drogas. O uso de tecnologia por criminosos exige cada vez mais aprimoramento das técnicas policiais para coibir o avanço do crime organizado.

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