Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Facilem Vitam: Traficantes ‘ostentavam’ vida de luxo e movimentaram até R$ 3 milhões com o crime

Seis pessoas foram presas pelo Garras, revelando uma rede criminosa que gerou milhões e usou armas pesadas para consolidar o tráfico em Mato Grosso do Sul
Garras deflagrou operação contra o tráfico campo-grandense na manhã desta segunda-feira (03) - Foto: Divulgação/Garras
Garras deflagrou operação contra o tráfico campo-grandense na manhã desta segunda-feira (03) - Foto: Divulgação/Garras

Em uma ação que chamou a atenção pela ousadia e pela riqueza dos envolvidos, a Operação ‘Facilem Vitam’, deflagrada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate a Assaltos e Sequestros), prendeu seis traficantes em Campo Grande. Esses indivíduos estavam lucrando milhões com o tráfico de drogas e outros crimes relacionados, enquanto ‘ostentavam’ uma vida de luxo e riqueza.

A operação, que ocorreu nesta segunda-feira (3), resultou em apreensões milionárias: mais de R$ 20 mil em dinheiro, carros de luxo como um Porsche, motos BMW, uma Hilux, um Nivus e até um Jetski, todos avaliados em mais de R$ 1 milhão. Para completar, 14 armas de fogo foram retiradas de circulação, incluindo fuzis e pistolas, muitas das quais estavam escondidas em tubos de PVC.

Mas o que mais chamou a atenção foi a discrepância entre o estilo de vida dos traficantes e suas alegações. Durante o interrogatório, os presos disseram que suas rendas vinham de um salário mínimo. Porém, as investigações mostraram que, por trás das luxuosas aquisições, o tráfico de drogas gerava movimentações financeiras que chegaram a atingir até R$ 3 milhões. “Esses veículos foram adquiridos para ostentar a riqueza ilícita”, disse o delegado Pedro Henrique Pillar Cunha, explicando que um dos principais objetivos da operação era justamente atacar a estrutura financeira da organização criminosa.

Armas de fogo apreendidas. Imagem – Madu Livramento

A rede criminosa estava bem organizada, com uma divisão de tarefas entre seus membros. Jovens, com idades entre 20 e 30 anos, o grupo tinha como base o tráfico de cocaína, incluindo a “escama de peixe”, uma das formas mais puras da droga. Além disso, os traficantes tinham a habilidade de camuflar suas ações, utilizando contas bancárias de terceiros para movimentar os lucros do crime.

O delegado também fez menção à conexão entre os traficantes e os homicídios recentes em Campo Grande. Um desses crimes, o assassinato de Gabriel da Silva Matos, foi relacionado à disputa pelo controle do tráfico na região. “Estamos investigando a relação desses homicídios com as armas apreendidas durante a operação”, afirmou o delegado.

Entre os detalhes curiosos da operação, também se destacou uma mulher que teve sua conta bancária utilizada para movimentar dinheiro do tráfico. A mulher, que alegou não saber sobre os crimes, foi ouvida e liberada após a apreensão de seu celular. Porém, seu envolvimento com o criminoso que usava a conta está sendo investigado.

Facilem Vitam: Traficantes ‘ostentavam’ vida de luxo e movimentaram até R$ 3 milhões com o crime
Seis pessoas foram presas pelo Garras, revelando uma rede criminosa que gerou milhões e usou armas pesadas para consolidar o tráfico em Mato Grosso do Sul

Em uma ação que chamou a atenção pela ousadia e pela riqueza dos envolvidos, a Operação ‘Facilem Vitam’, deflagrada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate a Assaltos e Sequestros), prendeu seis traficantes em Campo Grande. Esses indivíduos estavam lucrando milhões com o tráfico de drogas e outros crimes relacionados, enquanto ‘ostentavam’ uma vida de luxo e riqueza.

A operação, que ocorreu nesta segunda-feira (3), resultou em apreensões milionárias: mais de R$ 20 mil em dinheiro, carros de luxo como um Porsche, motos BMW, uma Hilux, um Nivus e até um Jetski, todos avaliados em mais de R$ 1 milhão. Para completar, 14 armas de fogo foram retiradas de circulação, incluindo fuzis e pistolas, muitas das quais estavam escondidas em tubos de PVC.

Mas o que mais chamou a atenção foi a discrepância entre o estilo de vida dos traficantes e suas alegações. Durante o interrogatório, os presos disseram que suas rendas vinham de um salário mínimo. Porém, as investigações mostraram que, por trás das luxuosas aquisições, o tráfico de drogas gerava movimentações financeiras que chegaram a atingir até R$ 3 milhões. “Esses veículos foram adquiridos para ostentar a riqueza ilícita”, disse o delegado Pedro Henrique Pillar Cunha, explicando que um dos principais objetivos da operação era justamente atacar a estrutura financeira da organização criminosa.

A rede criminosa estava bem organizada, com uma divisão de tarefas entre seus membros. Jovens, com idades entre 20 e 30 anos, o grupo tinha como base o tráfico de cocaína, incluindo a “escama de peixe”, uma das formas mais puras da droga. Além disso, os traficantes tinham a habilidade de camuflar suas ações, utilizando contas bancárias de terceiros para movimentar os lucros do crime.

O delegado também fez menção à conexão entre os traficantes e os homicídios recentes em Campo Grande. Um desses crimes, o assassinato de Gabriel da Silva Matos, foi relacionado à disputa pelo controle do tráfico na região. “Estamos investigando a relação desses homicídios com as armas apreendidas durante a operação”, afirmou o delegado.

Entre os detalhes curiosos da operação, também se destacou uma mulher que teve sua conta bancária utilizada para movimentar dinheiro do tráfico. A mulher, que alegou não saber sobre os crimes, foi ouvida e liberada após a apreensão de seu celular. Porém, seu envolvimento com o criminoso que usava a conta está sendo investigado.

A operação, além de desarticular uma quadrilha que promovia o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro, é um dos maiores esforços da polícia para combater a violência e os crimes organizados em Mato Grosso do Sul. A ação ainda segue com mais investigações, principalmente sobre a ligação entre a organização e outros crimes no estado, como os assassinatos.

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