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Mato Grosso do Sul, 25 de abril de 2024
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Falta de vontade política e resposta à Covid causaram catástrofe no Brasil

Afalta de vontade política e a resposta falha do Governo à emergência da pandemia de covid-19 está matando milhares de brasileiros e a levando o Brasil a uma catástrofe humanitária, acusou hoje a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Em comunicado, a organização avaliou que “mais de 12 meses após o início da emergência da covid-19 no Brasil, ainda não há uma resposta de saúde pública eficaz, centralizada e coordenada ao surto”.

“A falta de vontade política para responder adequadamente à pandemia está matando milhares de brasileiros. A MSF está pedindo urgentemente às autoridades brasileiras que reconheçam a gravidade da crise e implementem um sistema central de coordenação e resposta a covid-19 para prevenir futuras mortes “, destacou a organização.

Na segunda semana de abril, o Brasil foi responsável por 11% das infecções mundiais por covid-19 e por 26,2% das mortes globais provocadas pela doença.

A MSF realçou que, em 08 de abril, 4.249 mortes pró covid-19 foram registradas no país num período de 24 horas, juntamente com 86.652 novas infecções.

“Esses números impressionantes são uma prova clara do fracasso das autoridades em gerir as crises de saúde e humanitária no país e proteger os brasileiros, especialmente os mais vulneráveis, do vírus”, acusou a organização não-governamental.

Citado no mesmo comunicado, Christos Christou, presidente internacional da MSF, destacou que as medidas de saúde pública se tornaram um campo de batalha político no Brasil.

“Como resultado, as políticas baseadas na ciência estão associadas a opiniões políticas, em vez da necessidade de proteger os indivíduos e suas comunidades da covid-19”, criticou Christou.

“O Governo federal praticamente recusou-se a adotar diretrizes de saúde pública abrangentes baseadas em provas, deixando a equipe médica dedicada do Brasil para gerir os mais doentes em unidades de terapia intensiva e improvisar soluções quando não houver camas disponíveis”, completou o presidente internacional da MSF

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