Mato Grosso do Sul, 4 de julho de 2025
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Filho de Malu Mader sobre Juliana Marins: “Não tenho pena nenhuma”

João Bellotto criticou trilha onde Juliana Marins morreu e declarou que não sentia pena, gerando reações nas redes. Após a repercussão negativa, o ator apagou a postagem, desativou comentários e voltou atrás, alertando para os riscos da trilha no Monte Rinjan

O ator e cineasta João Bellotto, de 30 anos, filho de Malu Mader e Tony Bellotto, foi alvo de críticas nas redes sociais. A repercussão ocorreu após ele comentar sobre a trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins faleceu em 21 de junho após uma queda.

Bellotto descreveu a atividade turística como “bastante perigosa” e afirmou que quem se aventura no local está “colocando a própria vida em risco.” A declaração que gerou maior polêmica foi: “Buscam tanto a morte trágica, que uma hora ela vem. Eu não tenho pena nenhuma.” O comentário foi feito sem citar diretamente o nome de Juliana Marins.

Esclarecimento do artista

A manifestação de João Bellotto dividiu a opinião dos internautas. Parte do público defendeu seu direito à liberdade de expressão, enquanto outros criticaram sua insensibilidade diante da tragédia. Diante da repercussão, o artista desativou os comentários em sua conta no Instagram e removeu a publicação original nesta quinta-feira (3).

Em uma nova postagem, Bellotto alterou o tom, focando no alerta de segurança: “Tem que proibir esses passeios, interditar. Por favor, não façam mais isso, falo pela segurança de quem vai numa coisa dessas. É muito perigoso, gente.” Ele também reforçou que o Monte Rinjani é um local de terreno instável, com trechos escorregadios e íngremes, além de estar em uma área de atividade vulcânica. “O número de acidentes e mortes registradas no local reforça a necessidade de preparo físico, equipamentos adequados e acompanhamento de guias experientes”, acrescentou.

Detalhes da morte de Juliana Marins

Juliana Marins, 30, morreu durante a subida ao Monte Rinjani, um vulcão ativo e destino turístico popular entre mochileiros na Indonésia. O acidente ocorreu em 21 de junho, um sábado. A equipe de resgate localizou Juliana três dias depois, em 24 de junho, confirmando seu óbito e realizando o resgate do corpo no dia seguinte.

A autópsia inicial, conduzida em Bali, indicou múltiplas fraturas e lesões internas. Segundo o legista, Juliana teria resistido por aproximadamente 20 minutos após a queda. A família de Juliana, insatisfeita com o laudo preliminar, acionou a Justiça brasileira e, com apoio da Defensoria Pública da União, solicitou uma nova autópsia. O velório da jovem está programado para esta sexta-feira (4) no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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