Mato Grosso do Sul, 19 de junho de 2025
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Fim brutal de uma fuga: foragido acusado de homicídios morre em confronto com o Garras Na Moreninha

Operação no Bairro Moreninha III culmina na morte de criminoso com histórico violento e remete a homicídio de jovem no Aero Rancho

Durante a madrugada desta quinta‑feira, 19 de junho, a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) apreendeu um foragido notório em um confronto tenso na região conhecida como “Cabriteira da Moreninha III”, em Campo Grande, que resultou na morte de Eryson Breno Souza Vasques, de 22 anos. A operação foi fruto de uma investigação meticulosa e reforça o compromisso das forças de segurança com a repressão ao crime organizado e violento na capital sul‑mato‑grossense.

A equipe do Garras realizava diligências na Rua Salim Derzi, após identificar que uma dupla planejava um roubo armado naquele setor. Os suspeitos utilizavam uma motocicleta com placa adulterada, posteriormente constatada como produto de furto. Durante a abordagem, um dos indivíduos conseguiu fugir por uma área de mata, enquanto Eryson, foragido do sistema prisional, reagiu à presença policial apontando uma pistola contra os agentes. A reação foi imediata: os policiais dispararam para neutralizar a ameaça. Embora tenha sido socorrido com vida, o criminoso não resistiu aos ferimentos e faleceu após dar entrada em unidade de saúde.

Crime e antecedentes: a série que maculou o nome de Eryson Breno

A ficha policial de Eryson era extensa e caracterizada por crimes gravíssimos. A Polícia Civil catalogou pelo menos dois homicídios em seu histórico — um deles qualificado — e múltiplos roubos à mão armada. Ainda em agosto de 2022, ele foi preso pelo assassinato de Alexandre Pereira Marimoto, de 19 anos, no Jardim Aero Rancho. A vítima foi atingida com pelo menos cinco tiros, dois deles no abdômen, conforme boletim de ocorrência registrado na época. O crime chocou a comunidade local pela brutalidade e característica gratuita da ação.

Após a condenação, Eryson integrou o sistema penitenciário sul‑mato‑grossense, mas fugiu em data não revelada, tornando‑se foragido e elevando seu grau de periculosidade. Desde então, permanecia na mira da justiça e das forças policiais.

Confronto e reação: como se desenrolou a operação

A operação no Moreninha III começou com um monitoramento discreto da motocicleta adulterada. Na abordagem, a guarnição avistou a dupla em uma área de pouca visibilidade. Eryson, ao perceber a presença policial, sacou a arma e agiu com premeditação, apontando contra os investigadores do Garras. O confronto foi inevitável. Após os disparos, ele foi imediatamente socorrido pelos bombeiros e levado à unidade de saúde mais próxima, onde acabou falecendo.

A motocicleta, veículo utilizado na ação, foi recolhida à delegacia para perícia definitiva. Seu furto e adulteração reforçam o perfil criminoso do suspeito e abrem caminho para novas linhas de investigação, inclusive quanto à possível participação de cúmplices.

Implicações para a segurança pública e a comunidade

A morte de Eryson Breno, embora seja resultado de troca de tiros com agentes da lei, evidencia a gravidade e a diversidade de crimes praticados. Além de roubo e homicídio, o foragido integrava redes criminosas que atuam com armamento e furto de veículos para sustentar investidas contra a população e o patrimônio público.

Autoridades ressaltam que operações como essa exigem treinamento especializado, preparo tático e critérios rigorosos para uso da força. A ação resultou do trabalho integrado de inteligência do Garras, respaldado por denúncias anônimas, análises de placas veiculares irregulares e informações oriundas de vítimas e testemunhas.

O caso Alexandre

O homicídio que marcou o início da trajetória criminosa de Eryson no radar policial está registrado em 15 de agosto de 2022, durante a madrugada no Jardim Aero Rancho. A vítima, Alexandre Pereira Marimoto, de 19 anos, voltava para casa quando foi alvejada. A motivação permanece obscura, mas testemunhas relataram que se tratou de execução — ele não reagiu, e o agressor não tentou subtrair seus pertences. Os cinco disparos causaram surpresa pela ferocidade do ato e a ausência de justificativa aparente. O crime foi enquadrado como homicídio qualificado, por motivo fútil e meio cruel.

Refletir para prevenir

Ainda em 2025, o caso de Eryson reforça que o enfrentamento ao crime em Campo Grande exige atuação contínua das forças de segurança, políticas públicas eficazes e o envolvimento da sociedade. O uso de inteligência e o apoio da população, por meio de denúncias anônimas, são essenciais para impedir planos de novos crimes e localizar indivíduos foragidos.

As polícias e institutos de perícia agora investigam em detalhes o episódio, confirmando a dinâmica do confronto, a legitimidade dos disparos e se novas redes criminosas estavam sendo alimentadas por Eryson. O resultado, até o momento, confirma mais uma vez o caráter violento e sistemático de quem opta por desafiar a lei.

Campo Grande acompanha o desfecho das investigações e espera que a história de Eryson sirva como alerta sobre o preço da criminalidade organizada. A cidade, ao mesmo tempo que observa a eficiência policial, reflete sobre a recuperação social daqueles que se perdem no ciclo do crime sistemático.

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