Mato Grosso do Sul, 3 de junho de 2025
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Gerson Claro lidera mudanças no atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica

Deputado Anuncia Medidas Para Melhorar Protocolos e Ampliar Estrutura de Atendimento
Imagem - Assessoria Parlamentar/ALEMS
Imagem - Assessoria Parlamentar/ALEMS

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) anunciou novas medidas que prometem reforçar o acolhimento e a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. O presidente da Casa, deputado Gerson Claro, declarou que o Parlamento Estadual está pronto para receber e aprovar projetos do Executivo e do Judiciário voltados para essa causa. A decisão surge após a comoção causada pelo feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada brutalmente dentro de casa pelo noivo, um crime que expôs falhas graves no sistema de proteção às mulheres.

Medidas Para Evitar Novas Tragédias

Segundo Gerson Claro, a reunião entre representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, do Ministério Público, do Judiciário e da Defensoria Pública buscou criar soluções práticas para ampliar a segurança das mulheres. Dentre as medidas anunciadas, destacam-se:

  • Criação do Batalhão Maria da Penha: uma nova unidade especializada na proteção de mulheres em situação de violência.
  • Mudança no protocolo de atendimento: a escolta policial não será mais uma decisão da vítima, mas sim um procedimento obrigatório sempre que necessário.
  • Entrega de mandados judiciais pela Polícia Militar: atualmente, essa função cabe exclusivamente ao oficial de Justiça, mas a ideia é acelerar os processos permitindo que a PM também realize a notificação.

Uma Reunião Basta?

O deputado reconheceu que “em apenas uma reunião não vamos conseguir resolver todo um contexto de problemas, questões culturais, de consciência, de educação e de segurança de uma sociedade”. No entanto, reforçou que já houve consenso sobre a necessidade de mudanças estruturais nos protocolos de atendimento.

Apesar das promessas, especialistas e entidades ligadas às mulheres afirmam que medidas concretas e urgentes são necessárias. O caso de Vanessa Ricarte foi um dos muitos exemplos de como o sistema falha ao não proteger mulheres que buscam ajuda. A falta de rapidez na emissão de medidas protetivas e o atendimento precário nas delegacias continuam sendo problemas crônicos.

Números Que Assustam

Os últimos dados revelam que a violência doméstica está longe de ser um problema resolvido:

  • Em 2024, foram registrados 20 mil boletins de ocorrência e 5 mil medidas protetivas concedidas em Mato Grosso do Sul.
  • Em apenas um mês de 2025, já são 1.300 boletins de violência doméstica.

Os números são alarmantes e reforçam a necessidade de ações mais eficazes, não apenas promessas. A população segue pressionando por mudanças reais, que garantam que o caso de Vanessa Ricarte não se torne apenas mais um na estatística cruel da violência contra a mulher.

A Pressão Popular E As Mudanças Necessárias

Se por um lado as autoridades anunciam mudanças, por outro, a sociedade segue questionando: até quando as vítimas precisarão clamar por socorro e ser ignoradas? O que garante que essas novas medidas serão, de fato, implementadas e fiscalizadas?

O debate continua e as redes sociais seguem movimentadas.

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