Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025
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Gesto de Elon Musk em evento de Donald Trump gera polêmica e comparações com saudação nazista

Em meio a tudo isso, Musk se manteve fiel a seu comportamento irreverente, reafirmando sua postura contra o que ele vê como tentativas de censura nas redes sociais
Gesto de Musk gera polêmica durante fala do bilionário em evento da posse de Trump
Gesto de Musk gera polêmica durante fala do bilionário em evento da posse de Trump

Quando Elon Musk apareceu no evento de posse de Donald Trump, o novo presidente dos Estados Unidos, as redes sociais não demoraram a explodir em reações. O magnata da tecnologia, dono do X (o antigo Twitter), estava lá para agradecer aos apoiadores de Trump, mas o que parecia ser um simples gesto de agradecimento virou motivo de controvérsia.

Durante o evento, que marcou a tomada de posse de Trump como presidente dos Estados Unidos, Musk subiu ao palco para agradecer aos apoiadores que, segundo ele, “fizeram acontecer” a vitória do ex-presidente. Aparentemente, um momento de gratidão comum, mas Musk foi além, colocando a mão direita sobre o peito e erguendo-a repetidamente no ar, um movimento que imediatamente gerou reações intensas.

A associação mais polêmica foi com a saudação nazista, um gesto que, durante o regime de Adolf Hitler, simbolizava lealdade ao regime e ao líder. Muitos usuários das redes sociais, especialmente no X, começaram a fazer comparações entre o gesto de Musk e essa saudação, chamando-o de “saudação nazista”. Não demorou para que a hashtag #ElonMusk fosse inundada de críticas e discussões, acusando o bilionário de ter feito um ato de apoio ao regime nazista ou de ter, ao menos, se envolvido em um gesto altamente problemático.

Diante da polêmica, Musk, como é de seu estilo, não hesitou em responder diretamente. Em uma postagem no X, ele minimizou as acusações, dizendo: “Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque de ‘todo mundo é Hitler’ é tããão clichê”. Musk, conhecido por sua postura irreverente e pela tendência de cortar qualquer tipo de crítica com respostas rápidas e, muitas vezes, sarcásticas, pareceu pouco se importar com as comparações, afirmando que não passava de uma tentativa de jogar sujo na arena política e midiática.

Essa situação gerou uma série de discussões no X, a plataforma que Musk comprou e onde ele tem sido, ao longo dos anos, uma figura polêmica. Enquanto uns defendem o bilionário, outros não perdem a oportunidade de questionar seus atos, principalmente considerando o poder de influência que ele exerce, não só no setor de tecnologia, mas também nas dinâmicas políticas dos Estados Unidos.

O evento de posse de Trump, realizado no último dia 20 de janeiro, também contou com a presença de outros grandes nomes do setor tecnológico. Jeff Bezos (Amazon), Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple) e Sundar Pichai (Google) estavam todos lá, ao lado de Musk, em uma verdadeira demonstração de apoio ao novo presidente. Em tempos onde a tecnologia e a política estão cada vez mais interligadas, essa união dos magnatas reforçou o que muitos chamam de “bromance”, aquele relacionamento íntimo e amigável entre líderes do setor e o ex-presidente.

Mas, se por um lado, as relações entre Trump e os magnatas da tecnologia eram tensas em alguns momentos – como quando Trump defendeu o banimento do TikTok e foi um feroz crítico da Meta – por outro, elas parecem estar se aquecendo novamente. Zuckerberg, por exemplo, que chegou a ser chamado de “inimigo do povo” por Trump, agora estava ali, ao lado dos outros magnatas, mostrando que as relações podem ser mais flexíveis no mundo dos negócios. As empresas de tecnologia, especialmente Meta (Facebook), Amazon e Tesla, tiveram momentos difíceis durante o governo Trump, mas as mudanças nas políticas de Zuckerberg, incluindo a redução da moderação de conteúdo no Facebook e Instagram, indicam uma aproximação com os ideais defendidos por Trump, algo que poderia ser visto como uma tentativa de alinhar os interesses empresariais com as novas diretrizes do governo.

Em meio a tudo isso, Musk se manteve fiel a seu comportamento irreverente, reafirmando sua postura contra o que ele vê como tentativas de censura nas redes sociais. Sua participação no evento de posse de Trump, e o gesto que se tornou viral, apenas intensificou o debate sobre o papel das grandes empresas de tecnologia na política. Musk, mais uma vez, se posicionou como um outsider, uma figura que, mesmo ocupando um dos postos mais poderosos do mundo corporativo, continua a desafiar normas e a provocar discussões acaloradas com suas ações e declarações.

O comportamento de Musk durante o evento e a polêmica gerada pelo seu gesto são reflexos de sua visão particular do mundo, onde provocações, liberdade de expressão e a quebra de tabus são vistos como parte de um jogo maior. No entanto, o fato de ele ser um dos líderes de uma plataforma de mídia social que, agora sob seu comando, está no centro de tantas questões políticas e culturais, torna qualquer ato seu ainda mais carregado de significado, mesmo que ele tente minimizar o impacto de suas ações.

O caso ainda está sendo discutido nas redes sociais, com reações divididas. Enquanto alguns defendem Musk, considerando que a reação exagerada às suas ações faz parte de um jogo de desinformação e manipulação, outros seguem apontando o gesto como irresponsável e de péssimo gosto, dadas as associações históricas com o regime nazista. Como sempre, Elon Musk permanece no centro de uma polêmica que mistura política, negócios e um comportamento provocador, que, de alguma forma, parece se tornar parte de sua marca registrada.

Essa dança entre poder, política e negócios tem sido cada vez mais visível, e o gesto de Elon Musk, em meio a esse cenário, acabou se tornando o centro de mais uma polêmica em um mundo onde tudo o que eles fazem tem o poder de movimentar as redes sociais e dividir opiniões. O que nos resta perguntar é: o que mais veremos surgir desse “bromance” entre Trump e os bilionários da tecnologia?

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