Na noite desta quarta-feira (5), uma operação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) esvaziou uma loja no Centro de Campo Grande e apreendeu cerca de 8 toneladas de roupas e calçados falsificados. A ação, que contou com apoio do GOI (Grupo de Operações e Investigações), resultou na prisão de um responsável pelo estabelecimento, que foi liberado após pagar fiança de R$ 15 mil.
Megaoperação e apreensão recorde
A operação teve início após denúncias sobre a venda de produtos falsificados. Durante a fiscalização, foi constatado que toda a mercadoria disponível na loja era irregular. Segundo o delegado Reginaldo Salomão, coordenador da ação, foram apreendidos aproximadamente 23 mil itens, entre roupas, calçados e acessórios de marcas como Nike, Adidas, Diesel, Ray-Ban e Rolex.
“Encontramos etiquetas indicando fabricação na China e Taiwan, além de selos falsificados. A qualidade dos produtos era péssima, com tênis sendo vendidos a R$ 70”, explicou o delegado. A mercadoria foi transportada em dois caminhões-baú, sendo um destinado à loja da Avenida Calógeras e outro a três estabelecimentos fiscalizados na mesma operação.

Clientes retirados e loja esvaziada
Em um dos estabelecimentos, localizado na Rua 14 de Julho com a Barão do Rio Branco, a polícia pediu para que sete clientes se retirassem antes de fechar as portas para a vistoria. O local vendia tênis femininos e masculinos a um preço único de R$ 70. A operação, que começou pela manhã, se estendeu até as 22h30.
O proprietário da loja afirmou, em depoimento, que não sabia da origem dos produtos e que apenas recebia um salário pelo trabalho no estabelecimento. Apesar disso, foi preso e liberado após pagamento de fiança.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos no comércio de mercadorias falsificadas e possíveis fornecedores dos produtos apreendidos.
Impacto e repercussão nas redes sociais
A ação policial gerou grande repercussão nas redes sociais, levantando debates sobre pirataria e fiscalização do comércio irregular. Muitos internautas comemoraram a apreensão, enquanto outros questionaram a origem dos produtos ilegais e a necessidade de mais operações como essa.
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