Em cerimônia realizada em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel oficializou a assinatura de contratos que viabilizam a construção de 252 unidades habitacionais distribuídas em dez aldeias indígenas e três assentamentos rurais de Mato Grosso do Sul. A iniciativa integra o Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades e Rural (Oga Porã), uma ação conjunta entre o governo estadual, a União e os municípios beneficiados, que contempla nove cidades do Estado.
A solenidade contou com a presença do secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo, além de prefeitos, representantes das comunidades indígenas e entidades envolvidas no projeto. A ocasião marcou um importante avanço no atendimento às demandas por moradia digna entre populações tradicionais, reafirmando o compromisso dos gestores públicos com políticas públicas inclusivas e sustentáveis.
O governador Eduardo Riedel ressaltou o papel das parcerias na concretização de projetos que transformam vidas. “Temos projetos na habitação porque dispomos de uma equipe competente, que sabe fazer e correr atrás destas conquistas. O que mais importa é fazer as parcerias que levam resultados diretos à população e a habitação é uma das principais demandas de qualquer cidade. Ver o sonho da casa própria concretizado”, afirmou. Riedel destacou ainda que seu compromisso abrange não apenas a construção das moradias, mas também o fortalecimento das comunidades por meio de ações integradas em áreas como cultura, educação e saneamento básico.
Entre os municípios contemplados pela iniciativa estão Aquidauana, Anaurilândia, Maracaju, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho, Rio Negro, Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia. Nas aldeias indígenas, as localidades beneficiadas incluem Buritizinho e Limão Verde (Aquidauana), Lagoinha (Miranda e Sidrolândia), Brejão e Taboquinha (Nioaque), São João (Porto Murtinho), Sucuri’y (Maracaju), Olho D’Água (Dois Irmãos do Buriti) e Córrego do Meio (Sidrolândia). Já nos assentamentos rurais, serão contemplados os núcleos Esperança (Anaurilândia), Água Viva e Santa Rosa (ambos em Rio Negro).
A parceria foi viabilizada por meio da Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul (Agehab), que atua na coordenação e acompanhamento dos projetos habitacionais. Maria do Carmo Avesani, diretora-presidente da Agehab, enfatizou o esforço coletivo para o sucesso da iniciativa. “Uma parceria que está dando certo. Vamos a partir de agora visitar as obras que estão andamento, fazer reuniões técnicas, avaliar os resultados e sempre ouvir as nossas demandas”, destacou.

Secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo ao lado do governador
O secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo, também manifestou entusiasmo com o avanço dos investimentos em moradia no Estado. Segundo ele, desde 2023, já foram aplicados mais de três bilhões de reais em financiamentos pelo FGTS e pelo programa Minha Casa, Minha Vida, totalizando cerca de 19 mil casas entregues em todo o país. “Estamos muito felizes em participar deste evento, que tem um simbolismo especial, por atender um segmento que precisa da nossa atenção. O governo federal quer continuar, sabemos que não vai faltar propostas e demandas”, afirmou.
O compromisso dos municípios também foi evidenciado durante o evento. Wlademir de Souza Volk, prefeito de Dois Irmãos do Buriti, ressaltou a importância dos investimentos em habitação para o equilíbrio social e o desenvolvimento local. “Os prefeitos sabem o quanto a habitação equilibra as desigualdades que existem na sociedade, gerando desenvolvimento e estabilidade às famílias. Lá na ponta sabemos da satisfação e alegria das pessoas que são contempladas”, afirmou.
Este novo ciclo de obras reafirma a centralidade da habitação como direito fundamental e componente essencial para a melhoria da qualidade de vida das populações indígenas e rurais de Mato Grosso do Sul. Além de garantir o sonho da casa própria, o programa Oga Porã tem potencial para fortalecer a identidade cultural e promover o desenvolvimento sustentável das comunidades, por meio da integração com políticas públicas de infraestrutura, saúde e educação.
A expectativa é que, com a conclusão das moradias, as famílias beneficiadas possam experimentar avanços significativos em seu bem-estar, com moradias adequadas, seguras e integradas ao seu modo de vida tradicional, contribuindo para a redução das desigualdades e a promoção da justiça social no estado.
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