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Mato Grosso do Sul, 29 de março de 2024
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Governo de MS prioriza sustentabilidade e inicia estudos para construir centrais de energia solar

Mato Grosso do Sul começou a consolidar o projeto que se destina à construção de centrais de energia solar fotovoltaica que irão sustentar o abastecimento elétrico das unidades administrativas do Governo do Estado. A intenção do governador Reinaldo Azambuja é viabilizar economia financeira ao Estado, utilizando a energia sustentável para alcançar a eficiência energética nos órgãos e entidades do Poder Executivo.

Por meio do Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), o Governo publicou, nessa sexta-feira (23.4), no Diário Oficial do Estado, o edital de chamamento público para o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que orienta a elaboração de estudos técnicos que demonstrem a viabilidade de implantar, manter e operar centrais de energia elétrica fotovoltaica em Mato Grosso do Sul.

“É uma visão estratégica. A gente entende que priorizar a geração de energia limpa, renovável, é contribuir para questão ambiental, para a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo”, disse o governador Reinaldo Azambuja.

Entre os objetivos desta PPP (Parceria Público- Privada) estão a promoção de sustentabilidade, a geração de economia financeira e retorno econômico, o investimento em infraestrutura, o estímulo à redução do uso de combustíveis fósseis e, acima de tudo, a eficiência energética.

Com a implantação deste projeto, o Estado vai seguir o exemplo e o pioneirismo de estados como Piauí, que implantou a maior usina solar do Brasil. Mato Grosso do Sul possui algumas unidades de captação de energia solar em grande escala, mas que não estão inseridas no âmbito da administração pública estadual.

“Esse projeto tem total aderência a nossa agenda para o desenvolvimento sustentável. Mato Grosso do Sul está comprometido com os ODS’s (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) da ONU que vão além deste projeto de energia fotovoltaica, a exemplo da PPP de esgotamento sanitário e da inclusão digital para 2021”, disse a secretaria Especial de Parcerias Estratégicas de Mato Grosso do Sul, Eliane Detoni.

De acordo com estudos preliminares, em Mato Grosso do Sul a taxa de incidência solar chega a 5.200 wh/m² ao dia, o que representa quase o dobro da irradiação solar da Alemanha e outros país europeus, o que demonstra o grande potencial a ser explorado.

Em 2019 o consumo de energia elétrica dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Governo do Estado foi de, aproximadamente, 170 milhões de quilowatt-hora (KWh).

Energia Solar Fotovoltaica

A captação de energia solar fotovoltaica funciona por meio de painéis solares que transformam em eletricidade a luz do sol, a energia mais abundante e amplamente renovável do planeta.

Com a emissão constante de gases poluentes na atmosfera, e que contribuem para o efeito estufa e destruição da camada de ozônio, o uso de fontes limpas e renováveis de energia tem se tornado uma amostra de responsabilidade com o meio ambiente e com o planeta.

“Com a execução desse projeto, o Governo do Estado será exemplo de desenvolvimento sustentável. Fomentar o uso de energia limpa e de energias renováveis é uma linha estratégica do Governo do Estado”, afirmou Eliane.

De acordo com Eliane, diversos estudos indicam que o Brasil tem grande potencial na utilização desse tipo de energia. “O Brasil possui capacidade e potencial gigantescos para aproveitar esse recurso. Mato Grosso do Sul está entre as regiões, e mais especificamente entre os estados, com maior incidência solar no país”, explicou a secretária.

Energia Limpa

Produzida a partir de fontes renováveis, disponíveis na natureza, a energia limpa não libera gases prejudiciais na atmosfera e sua produção tem pouco impacto nos ecossistemas, como a energia fotovoltaica.

Esse tipo de energia pode ser gerada mesmo em dias nublados ou chuvosos. No entanto, quanto maior for a radiação solar, maior será a produção de eletricidade. Este tipo de sistema já é utilizado há mais de 30 anos.

Ilumina Pantanal

Aliando desenvolvimento e a preservação ambiental, o governador Reinaldo Azambuja lançou, juntamente com a Energisa, outro projeto audacioso que irá ampliar no Pantanal, para áreas remotas, o acesso à energia elétrica por fonte renovável, utilizando a energia fotovoltaica.

O projeto, que recebeu o nome de “Ilumina Pantanal”, vai levar energia elétrica para cerca de cinco mil pessoas que vivem em áreas remotas do bioma e que atualmente não contam com o serviço.

A partir de julho, a maioria das unidades consumidoras atendidas terão instalados microssistemas individuais de geração solar fotovoltaica e armazenamento da energia excedente em baterias. Tudo sem custo para o consumidor.

Ao todo, 2.167 unidades consumidoras serão beneficiadas pelo projeto até 2022, o que representa em torno de 5 mil habitantes, espalhados por uma área de 90 mil km², nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda.

Os interessados no edital podem acessa-lo pelo link “PMI n° 01/2021”  ou pelo site do Escritório de Gestão Estratégica (EPE).

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