Mato Grosso do Sul, 15 de maio de 2025
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Governo fecha o cerco contra fraude em combustíveis e promete punição pesada para quem burlar a lei

Nova regra impõe multas de até R$ 500 milhões e prevê suspensão de atividades para distribuidoras e empresas que adulterarem ou sonegarem no setor de combustíveis
Imagem - Instituto Combustivel Legal
Imagem - Instituto Combustivel Legal

O Ministério de Minas e Energia acaba de dar um passo firme contra quem tenta burlar as regras no setor de combustíveis no Brasil. Publicado nesta semana, o novo decreto nº 12.437/2025 coloca na mira da fiscalização as empresas que tentam levar vantagem em cima do consumidor e do meio ambiente, com ações ilegais como adulteração de combustíveis, descumprimento de metas de sustentabilidade e fraude na mistura obrigatória de biodiesel ao diesel.

O decreto, assinado na última terça-feira, 16 de abril, pelo Ministério de Minas e Energia, reforça a Política Nacional de Biocombustíveis, conhecida como RenovaBio. Agora, quem não seguir à risca as regras vai sentir no bolso: as multas podem chegar a impressionantes R$ 500 milhões. Além disso, as empresas pegas na irregularidade podem ser suspensas de importar ou comercializar combustíveis. Isso mesmo: quem vacilar, para de operar.

Segundo o ministro Alexandre Silveira, a decisão foi tomada para proteger o consumidor, garantir um mercado mais justo e acelerar os compromissos do Brasil com o meio ambiente. “Estamos fechando o cerco contra quem lucra com fraude. Combustível adulterado, sonegação e descaso com a lei não terão mais espaço. Quem insistir nisso vai ser punido com força”, declarou o ministro.

O decreto não ficou só na promessa de fiscalização mais dura. Ele também aumenta a transparência do processo e fortalece o papel da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Agora, a ANP pode agir mais rápido e com mais autoridade para investigar, multar e até suspender empresas que desrespeitarem as metas de descarbonização.

Uma das grandes mudanças é o cerco às fraudes na mistura do biodiesel com o diesel tradicional. Muitas empresas estavam burlando esse processo, prejudicando diretamente os consumidores e os objetivos ambientais do país. A partir de agora, todas as distribuidoras que não cumprirem suas obrigações serão comunicadas a órgãos como o Ibama, o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União. A ideia é montar um verdadeiro cerco legal contra a desonestidade.

Outra novidade importante envolve a proteção dos produtores de biomassa, que são parte fundamental na cadeia dos biocombustíveis. Se o produtor de biocombustível não pagar corretamente quem fornece a biomassa, poderá ser punido severamente. Parte da produção desses inadimplentes poderá até ser desconsiderada no cálculo dos Créditos de Descarbonização (CBIOs), o que impacta diretamente nos lucros. Isso garante mais justiça e rastreabilidade dentro do setor.

Com isso, o governo busca não só aumentar a confiança no mercado de combustíveis, mas também garantir que o Brasil continue avançando nas metas ambientais. A proposta é clara: punir quem faz errado, proteger quem faz certo e valorizar o consumidor que abastece seu carro ou moto acreditando que está pagando por um produto de qualidade.

O RenovaBio, criado em 2017, se fortalece ainda mais com esse decreto. A meta do programa é simples e ambiciosa: reduzir as emissões de gases poluentes, garantir um mercado sustentável e estimular o uso de energias limpas no país. Agora, com regras mais firmes, o RenovaBio tem mais ferramentas para enfrentar quem insiste em se aproveitar da falta de fiscalização.

A população, que sempre foi a maior prejudicada pelas fraudes, tem agora um motivo para respirar mais aliviada. O caminho ainda é longo, mas o recado foi dado: quem fraudar, vai pagar caro.

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