O sonho da casa própria está mais próximo para milhões de brasileiros. O Governo Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, quer contratar até 3 milhões de novas unidades habitacionais até 2026. A promessa veio do ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista ao programa A Voz do Brasil nesta segunda-feira, 7 de abril.
A grande novidade da vez é a criação da Faixa 4 do programa, voltada para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Agora, quem está nessa faixa poderá financiar imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, em até 420 meses, com taxa de juros fixa de 10,5% ao ano.
Segundo Jader Filho, essa faixa da população antes dependia exclusivamente de financiamentos baseados na poupança. Mas com a fuga de investimentos desse tipo, o governo decidiu entrar em cena com dinheiro do Fundo Social, alimentado pelos lucros do pré-sal, além de recursos de LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e parte da própria poupança. O resultado? Um volume de R$ 30 bilhões prontos para impulsionar a construção e compra de moradias.
“Com essa iniciativa, acreditamos que só em 2025 poderemos financiar 120 mil famílias dessa nova faixa de renda. É uma forma de permitir que mais brasileiros realizem o sonho da casa própria com condições mais justas e acessíveis”, explicou o ministro.
Mas o foco do Minha Casa, Minha Vida não é só a classe média. A maioria dos contratos assinados ainda está concentrada nas faixas mais baixas de renda. A Faixa 1, por exemplo, atende quem ganha até R$ 2,8 mil por mês. E as melhorias para esse público também são notáveis.
“Hoje conseguimos oferecer o maior subsídio da história do programa, que pode chegar a R$ 55 mil. Também reduzimos a taxa de juros, que agora é a menor entre todos os programas habitacionais já feitos no Brasil. Isso é justiça social. É garantir moradia digna para quem sempre esteve à margem do sistema de crédito”, afirmou Jader.
As faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida foram redesenhadas para atender mais brasileiros:
- Faixa 1: até R$ 2.800
- Faixa 2: entre R$ 2.800 e R$ 4.700
- Faixa 3: entre R$ 4.800 e R$ 8.000
- Faixa 4: entre R$ 8.000 e R$ 12.000
Com essa reformulação, o programa amplia o alcance e busca aquecer o setor da construção civil, que é um dos motores da economia nacional. Além disso, a meta de 3 milhões de moradias até 2026 é uma das mais ambiciosas dos últimos tempos e pode transformar o cenário habitacional do país nos próximos anos.
Para o povo brasileiro, esse passo significa mais que um teto. Significa segurança, dignidade e estabilidade. Significa dar um lar para milhões de famílias que, até então, só podiam sonhar com isso.
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