Mato Grosso do Sul, 8 de maio de 2025
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Governo Federal libera R$ 22 bilhões para impulsionar indústria naval e portos em todo o país

Maior investimento da história do setor será aplicado em 26 projetos e marca retomada com apoio de nova regulação e juros mais acessíveis

A indústria naval brasileira acaba de receber um novo fôlego com um anúncio histórico. O Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, aprovou um pacote de R$ 22 bilhões para obras, construções e modernizações no setor. Esse montante, liberado durante reunião do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, realizada na terça-feira, dia 6, representa o maior volume já aprovado em um único encontro do conselho.

Essa grana toda vai movimentar 26 projetos que envolvem desde a construção de navios até a ampliação de estaleiros e modernização de terminais portuários. Para quem vive do mar e para quem depende do transporte aquaviário, é uma notícia e tanto. A ideia é fortalecer a logística, gerar empregos e reposicionar o Brasil como potência naval no cenário internacional.

De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, o objetivo é claro: dar prioridade à indústria naval como uma das engrenagens do crescimento do país. “Estamos batendo mais um recorde, com a aprovação desse grande volume de investimentos, para alavancar e fortalecer a indústria naval e o setor aquaviário”, disse ele. Segundo o ministro, só na gestão atual do presidente Lula já foram autorizados mais de R$ 60 bilhões para projetos do tipo.

Um dos maiores destaques dessa leva de investimentos vem da Petrobras, que vai construir oito navios gaseiros destinados ao transporte de GLP, num investimento de R$ 4,1 bilhões. Outro peso-pesado é o projeto da DOF Subsea Brasil, que vai colocar na água quatro embarcações RSV, totalizando R$ 3,2 bilhões. Esses projetos mostram que a indústria naval brasileira está, de fato, de volta ao jogo.

Além dos navios, a grana também vai ajudar a erguer e modernizar infraestrutura portuária. É o caso do estaleiro Green Port, em Niterói, que vai passar por uma modernização de R$ 242 milhões. Já em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a Cedro Participações vai investir quase R$ 4 bilhões na construção de um novo terminal para exportação de minério de ferro. No Sul, o Tecon Rio Grande, no Rio Grande do Sul, também vai receber melhorias no valor de R$ 533 milhões.

Do total aprovado, R$ 15,4 bilhões serão usados em projetos totalmente novos e outros R$ 6,7 bilhões em propostas reapresentadas. E essa foi só a primeira reunião do ano. Outras três ainda estão previstas até o fim de 2025, o que significa que mais recursos ainda podem ser liberados.

O que ajudou a destravar essa enxurrada de investimentos foi uma mudança importante nas regras. Em dezembro de 2024, entrou em vigor uma nova resolução do Conselho Monetário Nacional que flexibilizou o uso dos recursos do Fundo da Marinha Mercante. Entre as novidades estão a retirada do valor mínimo da taxa de juros, o aumento do prazo para pagar financiamentos e a inclusão de novos itens como plataformas, módulos de plataformas e até desmontes.

A ideia é facilitar o acesso ao crédito, atrair mais empresas e estimular a modernização da frota nacional. Ou seja, abrir caminho para que os estaleiros e portos do Brasil possam competir de igual pra igual com outros países. Essa nova regulação está sendo vista por especialistas como o início de uma nova era para a indústria naval brasileira.

Mais do que navios e terminais, esse investimento representa também a oportunidade de criar milhares de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia de regiões portuárias e garantir mais eficiência ao transporte de cargas pelo país. Com mais infraestrutura, o Brasil pode reduzir custos logísticos e se tornar mais competitivo no comércio internacional.

Agora, o setor aguarda a execução dos recursos e o início das obras. E o que se espera é que os benefícios cheguem rápido tanto para quem trabalha no setor quanto para toda a população, que depende de um transporte mais eficiente, sustentável e seguro.

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