Mato Grosso do Sul, 1 de julho de 2025
Campo Grande/MS
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Governo Federal libera verba milionária para proteger crianças dos vírus respiratórios

Ministério da Saúde investe R$ 100 milhões no SUS e lança campanha nacional para vacinar contra gripe, com foco em crianças e idoso
Incentivo financeiro vai ampliar e garantir assistência hospitalar em período de alta de casos
Incentivo financeiro vai ampliar e garantir assistência hospitalar em período de alta de casos

O Ministério da Saúde vai liberar R$ 100 milhões para reforçar o atendimento a crianças com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em hospitais do SUS. O anúncio vem em meio ao aumento expressivo de internações provocadas por vírus como o sincicial respiratório (VSR), influenza e covid-19, que têm pressionado os serviços de saúde em várias regiões do país.

A verba, de caráter emergencial, será destinada ao custeio de serviços de média e alta complexidade, como internações em UTI pediátrica e uso de ventiladores mecânicos. Estados, municípios e o Distrito Federal poderão solicitar os recursos mediante a declaração de emergência em saúde pública, o que já vem ocorrendo em várias capitais.

Além disso, o governo federal marcou para o dia 10 de maio o Dia D de vacinação contra a gripe, mobilização nacional para ampliar a cobertura vacinal entre os grupos prioritários. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a imunização pode reduzir em até 60% os casos graves e mortes por gripe. “É hora de resgatar o protagonismo do Brasil nas campanhas de vacinação. Estamos trabalhando com os estados e municípios para proteger quem mais precisa”, afirmou.

Casos de SRAG em alta e VSR domina entre as crianças

De acordo com o boletim mais recente do sistema InfoGripe, divulgado pela Fiocruz, já são mais de 45 mil casos de SRAG registrados em 2025. Desses, 42,9% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório. O vírus sincicial respiratório é o que mais preocupa, responsável por quase 40% das infecções, especialmente em crianças de até dois anos.

Em paralelo, os casos de influenza A aumentaram entre os idosos, com destaque para os estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará, que apresentam taxas moderadas a altas de hospitalizações. O rinovírus também tem afetado crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, embora com sinais de desaceleração recente.

Ao todo, 18 das 27 capitais brasileiras já estão em estado de alerta ou alto risco para doenças respiratórias. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Brasília e Porto Alegre estão entre as mais afetadas, com tendência de aumento nos próximos dias.

Campanha de vacinação contra gripe já está nas ruas

Desde março, o governo federal já distribuiu mais de 67 milhões de doses da vacina contra a gripe para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Para o segundo semestre, outras 5,9 milhões de doses estão reservadas exclusivamente para a região Norte, respeitando o calendário da sazonalidade dos vírus respiratórios.

A vacinação está sendo oferecida gratuitamente nos postos de saúde e é voltada para grupos prioritários, como:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Idosos a partir de 60 anos
  • Gestantes e puérperas
  • Pessoas com doenças crônicas
  • Trabalhadores da saúde, professores e profissionais das forças de segurança

Além disso, a vacina contra a covid-19 também passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação desde dezembro do ano passado, sendo aplicada em crianças, gestantes e idosos com formulações atualizadas para as variantes em circulação.

Reforço nas UTIs e monitoramento constante

Com o aumento dos casos de SRAG, principalmente entre os pequenos, o reforço nas unidades hospitalares chega em boa hora. O incentivo financeiro liberado pelo Ministério da Saúde deve ajudar a evitar o colapso de hospitais, principalmente nas cidades onde os leitos pediátricos estão quase lotados.

A verba será repassada diretamente do fundo nacional aos fundos estaduais e municipais, facilitando o acesso e agilizando a aplicação dos recursos onde mais se precisa.

Enquanto isso, o monitoramento da situação epidemiológica segue rigoroso. O Ministério da Saúde tem feito reuniões constantes com as secretarias estaduais e municipais para planejar respostas rápidas, ajustar protocolos e garantir o fornecimento de insumos essenciais.

Atenção redobrada para proteger os mais vulneráveis

O avanço dos vírus respiratórios neste outono exige atenção das famílias, principalmente quem tem crianças pequenas ou convive com idosos. Os cuidados com a higiene, o uso de máscaras em locais fechados e a vacinação são medidas fundamentais para evitar que os casos evoluam para formas graves.

Com o reforço financeiro e a mobilização nacional, o governo espera frear o avanço da SRAG e proteger as populações mais vulneráveis. A orientação é clara: vacinar, prevenir e buscar atendimento médico aos primeiros sinais de dificuldade respiratória.

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