Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Governo Federal realiza operação humanitária para repatriamento de brasileiros dos Estados Unidos

Ação de acolhimento e apoio humanizado recebe 127 repatriados em Fortaleza e Belo Horizonte; Governo garante direitos humanos e dignidade no processo de retorno
Foto: Cristina Chiquin
Foto: Cristina Chiquin

No último sábado, 15 de março, o Governo Federal, atendendo à determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, organizou uma ampla operação de repatriação para acolher 127 brasileiros que estavam nos Estados Unidos. A ação teve como principal objetivo proporcionar um atendimento humanizado e acolhedor aos repatriados, com ênfase em garantir a dignidade de todos durante o processo de retorno. O desembarque aconteceu em Fortaleza, no Ceará, com a operação continuando para Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Entre os repatriados, estavam 97 homens, 30 mulheres, 9 crianças, um adolescente e um idoso. A recepção foi realizada com bastante cuidado e atenção às condições de saúde e bem-estar dos repatriados. Dos 127 brasileiros, 76 seguiram para Belo Horizonte em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), enquanto 51 permaneceram em Fortaleza. Desses, 38 escolheram sair do aeroporto por conta própria, enquanto os outros 13 foram acolhidos por uma equipe do Governo Federal. Dois repatriados foram encaminhados à Justiça para resolver pendências legais.

Viviane Freitas, uma das repatriadas que morava em São Paulo, e foi apreendida ao tentar cruzar a fronteira do México com o Arizona, expressou seu alívio e gratidão pelo acolhimento recebido. “O povo brasileiro é totalmente acolhedor. Isso a gente já falava lá, enquanto ainda estávamos no centro de detenção. E aqui não foi diferente. Foram super acolhedores e nos deram todo o apoio. Estou muito grata por isso”, afirmou Viviane, visivelmente emocionada.

De maneira semelhante, Christie Anne de Andrade, do estado de Mato Grosso, também agradeceu pela estrutura e o suporte recebidos durante o acolhimento. “Eu achei maravilhoso. Não esperava tanto apoio. Tiveram alimentação, medicação e até suporte para quem precisava voltar ao seu estado de origem. A recepção foi além do que imaginávamos”, comentou Christie, ressaltando a qualidade da assistência oferecida.

O acolhimento oferecido pela equipe do Governo Federal, que contou com a colaboração do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Polícia Federal, e o apoio do Governo do Estado do Ceará, foi realizado de forma humanizada e estruturada, com a instalação de um Posto Avançado de Atendimento no Aeroporto Internacional de Fortaleza. O espaço contou com serviços básicos como acesso a água, alimentação, internet, pontos de energia e banheiros, além de equipes compostas por assistentes sociais e psicólogos.

Em Belo Horizonte, a recepção também seguiu o mesmo padrão de acolhimento. No Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, o grupo foi atendido em uma sala de autoridades transformada, excepcionalmente, em um posto de acolhimento. No local, os repatriados tinham à disposição acesso a água, alimentação, e serviços de saúde, assistência social e informações sobre regularização de documentos. A equipe federal também ajudou os repatriados a entrarem em contato com seus familiares e forneceram orientações sobre serviços públicos, como vacinação e matrícula escolar.

José Maria Costa, um dos repatriados que chegou a Belo Horizonte, compartilhou sua experiência após passar meses nos Estados Unidos esperando a repatriação. Ele enfatizou como a operação foi tranquila e acolhedora. “No Brasil, me senti seguro novamente. Não recomendo a ninguém passar pela humilhação que passei para ir para os Estados Unidos. O Brasil é rico, e aqui fomos recebidos com respeito e dignidade. Isso fez toda a diferença”, contou José Maria, aliviado por estar de volta à sua terra natal.

O secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, explicou o funcionamento da operação de acolhimento. “O Governo Federal entende que, uma vez em território nacional, os direitos humanos e constitucionais dos brasileiros devem ser respeitados e garantidos”, afirmou Teixeira. Ele explicou que o processo de repatriação envolveu uma articulação entre diversas instituições e órgãos do Governo Federal, além de contar com a colaboração de estados e concessões aeroportuárias.

A operação foi organizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com a participação de outros ministérios, como Saúde, Desenvolvimento Social, Relações Exteriores, Justiça e Segurança Pública e Defesa. A ação garantiu que os repatriados tivessem acesso a uma recepção digna e segura durante seu retorno ao Brasil, com um acompanhamento contínuo desde o desembarque até o encaminhamento para seus destinos finais.

A ampla articulação do Governo Federal também incluiu a recepção de repatriados em outros voos anteriores. Em fevereiro e janeiro, voos semelhantes com brasileiros vindos dos Estados Unidos chegaram a Fortaleza e Belo Horizonte, onde receberam o mesmo tratamento humanizado e apoio necessário.

A ação reflete o compromisso do Governo Federal em proteger os direitos dos brasileiros, oferecendo a dignidade e o suporte necessário para que possam retornar ao país com segurança e o devido respeito. A repatriação de cidadãos é um ato de solidariedade e proteção social, consolidando a atuação do Brasil como um país comprometido com o bem-estar de seu povo, seja dentro ou fora de suas fronteiras.

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