Mato Grosso do Sul, 17 de março de 2025
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Grandes conquistas do SUS: o avanço na assistência à Saúde da Mulher

Programas inovadores, assistência humanizada e compromisso com a igualdade

No Brasil, as mulheres representam mais da metade da população, somando mais de 104 milhões de pessoas. Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), elas também são protagonistas, compondo 75% da força de trabalho na rede pública de saúde. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Saúde reforça as importantes conquistas que promovem a equidade, garantem uma assistência mais qualificada e asseguram o direito à saúde em todas as fases da vida.

A Rede Alyne: Revolucionando a assistência materna

Entre as principais estratégias para a saúde da mulher, a criação da Rede Alyne marca um novo capítulo no combate à mortalidade materna e neonatal. Essa iniciativa, que substitui a antiga Rede Cegonha, tem uma meta ambiciosa: reduzir em 25% as mortes maternas e em 50% os óbitos de mulheres pretas até 2027.

Inspirada na história de Alyne Pimentel, uma gestante que faleceu por falta de atendimento adequado no Rio de Janeiro, a Rede Alyne fortalece o SUS ao ampliar a integração entre maternidades e unidades básicas de saúde. Entre as novidades, destaca-se a regulação de leitos especializada em obstetrícia, evitando que mulheres precisem peregrinar por atendimentos. Além disso, foi implementada a suplementação universal de cálcio para gestantes na prevenção da pré-eclâmpsia, uma das principais causas de óbito materno.

Programa Dignidade Menstrual: acesso e cidadania

Outro avanço fundamental é o Programa Dignidade Menstrual, que, em apenas um ano de execução, beneficiou mais de 2,1 milhões de brasileiras em situação de vulnerabilidade. Por meio do Programa Farmácia Popular, foram distribuídos 240,3 milhões de absorventes com um investimento de R$ 119,7 milhões.

A retirada dos absorventes pode ser feita em farmácias credenciadas, mediante autorização obtida no aplicativo “Meu SUS Digital”. Esse programa é um marco na promoção da dignidade, garantindo que milhões de mulheres tenham acesso a itens básicos de higiene.

Salas Lilás: Proteção para mulheres vítimas de violência

Para acolher mulheres vítimas de violência, o governo sancionou uma lei que obriga a instalação das Salas Lilás em unidades do SUS. Esses espaços garantem um atendimento humanizado, privativo e especializado, oferecendo desde suporte psicológico até acompanhamento médico.

Com o investimento do Novo PAC, serão construídas Salas Lilás em 1,8 mil Unidades Básicas de Saúde, 55 policlínicas, 36 maternidades e 30 Centros de Parto Normal, ampliando significativamente a assistência às vítimas de violência de gênero.

Equidade de gênero e raça no SUS

O Ministério da Saúde também avançou na valorização das trabalhadoras do SUS com a criação do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorizacão das Trabalhadoras da Saúde. Em 2025, serão ofertadas duas mil vagas em cursos de especialização para profissionais da rede pública.

Outra iniciativa é a criação dos Comitês de Equidade, presentes em sete estados e com expansão prevista para todo o Brasil. Esses comitês promovem formação contínua e combatem discriminações dentro do ambiente de trabalho no SUS.

Novos avanços contra o Câncer de Mama e Colo de Útero

No combate ao câncer de mama, o Ministério da Saúde implementou o primeiro Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para esse tipo de câncer, garantindo mais acesso a diagnóstico precoce e tratamento padronizado.

Já para o câncer de colo de útero, que afeta cerca de 17 mil mulheres por ano, houve uma ampliação nas estratégias de vacinação contra o HPV, resultando em um crescimento de 42% na cobertura vacinal entre 2022 e 2023. A meta do Ministério da Saúde é eliminar essa doença como problema de saúde pública até 2030.

Movimentos Sociais fortalecendo as lutas das mulheres

Para dar voz aos movimentos sociais que atuam na saúde da mulher, o Ministério da Saúde, em parceria com a Fiocruz, lançou o Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde. A plataforma já conta com mais de 270 histórias de grupos que lutam por direitos e melhorias na saúde feminina.

Dentre os coletivos cadastrados, estão o Grupo Mulheres Negras Mãe Andresa (MA), as Mulheres Unidas do Caratoíra (ES) e as Mães da Terra (AM), entre outros. A iniciativa busca ampliar a visibilidade dessas organizações e fomentar novas ações para fortalecer as políticas públicas.

O Futuro da assistência à saúde da mulher no SUS

Com tantas conquistas e avanços, o SUS segue reforçando seu compromisso em oferecer um atendimento humanizado e de qualidade para todas as mulheres brasileiras. O fortalecimento das políticas públicas voltadas à saúde feminina é essencial para garantir que direitos sejam assegurados e que todas as mulheres tenham acesso a uma vida mais saudável e digna.

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