Mato Grosso do Sul, 13 de maio de 2025
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Grupo de acampados escapa ileso de ataque a tiros durante pescaria em fazenda de Campo Grande

Após ser alvo de 27 disparos, grupo de seis pessoas passa por momentos de tensão e sai sem ferimentos. Caso mobiliza a Polícia Militar, que investiga a situação.
Imagens - Direto do Fato
Imagens - Direto do Fato

Na noite desta segunda-feira, 13 de maio, um grupo de seis pessoas viveu momentos de extrema tensão em uma fazenda localizada nos fundos do acampamento Egídio Brunet, no Jardim Corcovado, em Campo Grande. Durante uma pescaria, o grupo foi alvo de 27 tiros disparados por homens em uma caminhonete, mas felizmente ninguém ficou ferido. O caso gerou mobilização por parte da Polícia Militar, que conduziu o proprietário da fazenda à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.

De acordo com as informações fornecidas à polícia, a Força Tática foi acionada para atender a uma ocorrência nas proximidades do porto seco, próximo à antiga fábrica da Frutilla, onde a tia de dois dos jovens envolvidos relatou o desaparecimento do grupo. Segundo ela, os jovens saíram para pescar e não retornaram, o que gerou preocupação entre os familiares.

Durante as buscas, uma das vítimas foi localizada e relatou que o grupo havia sido advertido por dois homens que se aproximaram em uma motocicleta. Os homens ordenaram que os pescadores saíssem da área, mas os jovens continuaram no local. Pouco tempo depois, uma caminhonete com quatro pessoas chegou e os ocupantes dispararam 17 tiros contra o grupo. Um dos jovens conseguiu fugir e perdeu o contato com os demais.

As buscas continuaram e, com o apoio de outras viaturas da polícia e do coordenador do acampamento sem-terra, que havia ouvido os disparos e filmado parte da ação, os policiais descobriram que alguns membros do grupo haviam corrido para dentro da fazenda nas proximidades para se abrigar. Diante disso, os militares romperam o cadeado da fazenda para investigar a situação e ouviram o proprietário, que admitiu ter efetuado disparos depois de ser alertado pela esposa sobre a presença de pessoas perto da represa.

O proprietário da fazenda, armado com uma pistola registrada, relatou que fez 17 disparos para o alto, em direção à represa e à mata, como forma de intimidar os pescadores. Mais tarde, ele voltou ao local e disparou mais 10 vezes. O homem foi conduzido à delegacia para prestar depoimento, enquanto as investigações continuaram.

Por volta das 23h, a tia dos jovens desaparecidos foi informada de que os cinco homens haviam retornado, sem sofrer ferimentos. O grupo contou que havia pulado uma cerca para pescar, sem saber que estavam em uma propriedade privada. Quando ouviram os disparos, se dispersaram no mato e só se reuniram novamente horas depois. O caso segue sob investigação para apurar as responsabilidades e eventuais infrações cometidas por todas as partes envolvidas.

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