Mato Grosso do Sul, 6 de junho de 2025
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Gusttavo Lima nega elo com lavagem de dinheiro: “Houve excesso das autoridades”

Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitido (sic) uma intimação para que a balada eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas
Cantor diz que transações apontadas como criminosas foram realizadas de maneira regular
Cantor diz que transações apontadas como criminosas foram realizadas de maneira regular

O cantor sertanejo Gusttavo Lima usou suas redes sociais no domingo (8) para negar o envolvimento de sua empresa, Balada Eventos e Produções, em um esquema de lavagem de dinheiro do jogo do bicho com uso de casas de apostas online (bets).

A polícia aponta, segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, que um avião pertencente à empresa do cantor faz parte da rede de negociações criminosas realizadas pela JMJ, do empresário José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, com o objetivo de dar ares de legalidade a dinheiro obtido por meio de contravenção.

Gusttavo Lima diz que a venda foi iniciada para uma das empresas investigadas, mas que a transação não foi concluída e, depois, o veículo foi negociado com a JMJ, de Rocha Neto, que teve prisão decretada na mesma operação que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

“Em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas. Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave seguiu para inspeção pré-compra, onde (sic), diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra”, afirmou o cantor em publicação nas redes sociais. “Foi feito um destrato e a Balada Eventos devolveu o valor recebido a título de sinal. Posteriormente, a Balada Eventos vendeu a aeronave para a empresa JMJ”

“Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitido (sic) uma intimação para que a balada eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas”, continuou o cantor.

“Inserir a Balada Eventos como sendo integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura”, defendeu o artista. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter transacionado comercialmente com essas empresas investigadas”, disse o cantor nas suas redes sociais.

Em nota, o advogado de Gusttavo Lima disse que a Balada Eventos apenas vendeu um avião para uma das empresas investigadas. A operação de compra e venda seguiu todas as normas legais e isso está sendo “devidamente provado para a autoridade policial e poder judiciário”.

Segundo o Fantástico, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) confirma que há um processo de transferência de propriedade da aeronave em curso.

O comunicado do advogado afirma ainda que Gusttavo Lima apenas mantém contrato de uso de imagem em prol da marca VAIDEBET (uma das empresas de Rocha Neto) e que a Balada Eventos e o cantor não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

Rocha Neto, dono da JMJ, é considerado foragido porque ele estava fora do Brasil quando sua prisão foi decretada – em viagem na Grécia, com Gusttavo Lima.

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