Na tarde desta segunda-feira (10), um homicídio chocou os moradores do Parque do Lageado, em Campo Grande. Thiago Leite Neves, de 33 anos, mais conhecido na região como “Diabolin”, foi executado a tiros enquanto estava nas ruas do bairro onde cresceu. A tragédia aconteceu quando dois homens armados chegaram de moto e dispararam contra Thiago, atingindo-o várias vezes. A esposa dele, que estava acompanhando-o no momento do ataque, também foi baleada, mas felizmente não corre risco de morte.
De acordo com informações iniciais da Polícia Militar, os dois suspeitos chegaram em motos e, sem dar chance para a vítima, efetuaram os disparos. Thiago não teve tempo de reagir, e a mulher foi atingida de raspão. Ela foi socorrida rapidamente e encaminhada para atendimento médico, sem gravidade para sua saúde. A Polícia ainda segue investigando as circunstâncias do crime, mas as primeiras apurações indicam que o assassinato está relacionado ao envolvimento de Thiago com o tráfico de drogas na região.
Embora o envolvimento de Thiago com o tráfico de drogas seja confirmado, um familiar dele que preferiu não se identificar, tentou desmentir a ideia de que ele fosse um homem violento ou inimigo da comunidade. “O bairro dele era sagrado pra ele. Meu tio foi nascido e criado aqui. Ele nunca, nunca, nunca deixou faltar nada pra ninguém nessa rua. Nada. Nada. Não era um criminoso. Ele era uma pessoa do bem. Uma pessoa que ajudou todo mundo aqui dentro”, declarou o familiar, em um momento de grande emoção.
O caso, que gerou grande repercussão nas redes sociais, foi registrado por populares, e um vídeo mostrando Thiago já caído ao chão circulou rapidamente entre os moradores do bairro e da cidade. No vídeo, é possível ver o desespero de quem tentava prestar socorro à vítima, enquanto a Polícia Militar ainda chegava ao local. A imagem de Thiago, ainda com sinais de vida, gerou uma onda de comoção entre quem conhecia a vítima.
As autoridades ainda não têm informações conclusivas sobre a motivação do crime. Embora o envolvimento de Thiago com o tráfico de drogas seja um fato apontado pelas investigações iniciais, não está claro se o homicídio foi uma execução relacionada a questões pessoais ou rivalidades dentro do crime organizado. Como era comum em muitas histórias de mortes violentas na periferia, a vítima pode ter sido alvo de acerto de contas, mas isso ainda está sendo apurado.

Imagem – Manu Livramento
A Polícia Militar e a Delegacia de Homicídios de Campo Grande seguem com as investigações, buscando identificar os autores do crime e determinar o que levou a execução de “Diabolin”. O uso de motos no crime também é um ponto de interesse para a investigação, visto que é uma característica recorrente em crimes dessa natureza, o que pode indicar um possível envolvimento de facções criminosas na execução.
Moradores do Parque do Lageado estão abalados com a morte de Thiago e com o medo que toma conta da comunidade. Apesar das tentativas de distanciar Thiago de práticas violentas, sua ligação com o tráfico de drogas parece ser o fator central que levou ao fim trágico de sua vida.
Este caso se soma a uma série de homicídios que vêm ocorrendo na cidade, muitos deles relacionados ao tráfico de drogas e disputas entre facções. A Polícia Civil e a Polícia Militar seguem intensificando as investigações, mas as famílias continuam a ser as mais afetadas pela violência que não escolhe vítimas, deixando um rastro de sofrimento nas comunidades.
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