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Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2024
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Homem fuzilado na porta de casa em Campo Grande já tinha sofrido outros três ataques a tiros

Geraldo ficou caído no chão, morto ao lado do carro
Geraldo ficou caído no chão, morto ao lado do carro

Fuzilado na porta de casa, Geraldo Ramos Villa, 36 anos, já tinha sido vítima de outros três ataques a tiros. De acordo com os registros da Polícia Civil, duas tentativas de homicídio foram em 2007. Em 29 de abril daquele ano, em Corumbá, Geraldo foi baleado no ombro esquerdo e braço direito.

Após dois meses, em 24 de junho de 2007, em Campo Grande, ele estava em seu quarto quando foi atingido nas costas. No ano de 2015, mais uma vez em Corumbá, Geraldo deu entrada no pronto-socorro vítima de disparo de arma de fogo.

Os antecedentes criminais mostram que Geraldo Ramos Villa respondeu por homicídio no ano de 2006, em Corumbá. Ele ainda tem passagem por roubo quando agrediu a vítima para levar celular, crime de moeda falsa e violência doméstica.

Pistolagem

Geraldo foi atingido por mais de 60 tiros. O crime aconteceu na Rua Senador Virgílio Tavora, Parque Residencial Iracy Coelho Netto III, em Campo Grande, por volta das 21h30 de sexta-feira (dia 16).

De acordo com a esposa da vítima, os assassinos estavam num Hyundai HB20, de cor prata. Na noite de sábado (dia 17), um veículo do mesmo modelo foi localizado incinerado em estrada vicinal, na saída para São Paulo, num roteiro clássico do crime de pistolagem, onde o carro é queimado para destruir provas.

O veículo foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e passará por perícia.

As armas usadas no crime chamam atenção pelo poder de destruição. Geraldo foi atingindo por fuzis de calibres 5.56 e 7.62. Segundo a esposa, a vítima saiu de casa para guardar a caminhonete L200, de cor amarela, quando foi interceptado pelos atiradores. Assustada, ela correu para os fundos da casa e não conseguiu ver mais nada.

Geraldo ficou caído no chão, ao lado do carro. A perícia concluiu que ele foi atingido com 61 disparos. Uma marca ficou no vidro da caminhonete, outra no muro do vizinho e o restante no asfalto.

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