Mato Grosso do Sul, 11 de maio de 2025
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Homem que matou a ex-mulher e ateou fogo na casa dela é morto pela polícia durante troca de tiros em Dourados

Os policiais responderam atirando e acertaram o suspeito. Ele chegou a ser levado para o Hospital da Vida, mas morreu em seguida
Jeremias Ferreira Dias, de 45 anos, morreu na tarde desta segunda- feira (6/11), na Linha do Potreirito, em Dourados -  Imagem Facebook
Jeremias Ferreira Dias, de 45 anos, morreu na tarde desta segunda- feira (6/11), na Linha do Potreirito, em Dourados - Imagem Facebook

Morreu na tarde desta segunda-feira (6) em confronto com policiais civis em Dourados o autor de feminicídio e tentativa de homicídio ocorridos na noite de sábado (4) em Nova Alvorada do Sul.

Jeremias Ferreira Dias, 45, estava escondido em uma casa na Rua Alcides José de Macedo, no Jardim Jóquei Clube, e teria reagido atirando quando equipes do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados e policiais de Nova Alvorada do Sul chegaram ao local. Os policiais responderam atirando e acertaram o suspeito. Ele chegou a ser levado para o Hospital da Vida, mas morreu em seguida.

Cleyde Mara Pereira Abrantes, 44, foi esfaqueada no peito e no braço e morreu no ato. O atual namorado dela também foi esfaqueado por Jeremias e segue internado. O criminoso ainda colocou fogo no sofá e na moto da vítima.

Antes do crime e depois dos crimes, Jeremias mandou áudios para familiares da ex-mulher fazendo ameaças e afirmando que “pilantra tem que morrer na faca”. Ele também afirmou que “estava pronto para matar e para morrer”. Hoje, demonstrou que falava sério. Reagiu aos policiais e foi morto a tiros.

Com antecedentes criminais por tentativa de assassinato e roubo, Jeremias era considerado perigoso. “Pilantra tem que morrer na faca. Aqui é homem até debaixo da água, entendeu? Eu sou o que eu sou, entendeu? Cansei de falar, não desenterro defunto. (…) Eu tô pronto para matar e para morrer”, disse o autor dos crimes em áudio enviado pelo aplicativo WhatsApp horas antes de matar a ex-mulher.

Esfaqueada no peito e no braço, Cleyde chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Naquela mesma unidade, enquanto os familiares esperavam notícias, Jeremias começou as ameaças. “Ele passou pela gente no hospital. Meus outros familiares trombaram com ele na rua logo depois, mas não conseguimos fazer nada”, disse um sobrinho da vítima.

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