Em uma operação conjunta que mobilizou autoridades brasileiras e paraguaias, Bruno dos Santos Campos, de 35 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (15), na linha internacional que separa Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Acusado de assassinar a empresária Brenda Bulhões, de 26 anos, em novembro de 2024, Bruno era considerado foragido e foi capturado em uma ação coordenada entre a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e o Departamento de Investigação da Polícia Nacional do Paraguai.
A prisão ocorreu em uma área de intenso movimento na fronteira, um ponto estratégico frequentemente usado por criminosos para escapar da Justiça. Segundo informações preliminares, Bruno estaria tentando se esconder no lado paraguaio, aproveitando a permeabilidade da região.
O crime que chocou o país
Brenda Bulhões, uma jovem empresária com um futuro promissor, foi assassinada dias antes de completar 27 anos. O crime, registrado por câmeras de segurança, ocorreu em frente a um estabelecimento comercial. Nas imagens, Brenda aparece estacionando sua motocicleta, quando Bruno se aproxima usando um capacete, dispara contra ela e foge do local.
A empresária foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que realizou manobras de reanimação, mas ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. O caso gerou grande comoção e mobilização social, destacando-se como mais um exemplo da violência extrema contra mulheres no Brasil.
A investigação e a captura
Após o crime, a Polícia Civil de São Paulo iniciou uma intensa investigação, apontando Bruno como principal suspeito. Informações levaram as autoridades a rastrear sua fuga para o Mato Grosso do Sul. A fronteira com o Paraguai foi monitorada de perto, e a colaboração entre as polícias dos dois países foi essencial para a prisão.
A captura de Bruno representa um marco na luta contra a impunidade, especialmente em casos de feminicídio, que ainda assolam a sociedade brasileira. O próximo passo será sua transferência para São Paulo, onde enfrentará o processo judicial.
Reflexões e luta contra o feminicídio
O assassinato de Brenda é mais um triste lembrete da violência de gênero que atinge milhares de mulheres no Brasil todos os anos. O crime reacendeu discussões sobre políticas públicas de proteção à mulher e a necessidade de punições mais severas para agressores.
Amigos e familiares de Brenda descreveram-na como uma pessoa batalhadora, cuja vida foi interrompida de forma cruel. Sua memória agora inspira campanhas por justiça e pelo fim da violência contra mulheres.
O caso reforça a urgência de medidas preventivas e educativas para combater o feminicídio, além da importância de um sistema de Justiça que atue de forma eficaz e célere.
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