Na manhã da última terça-feira, 29 de abril, o salão nobre do Brasília Palace Hotel foi palco de emoção, reconhecimento e esperança. Ali, o Governo Federal anunciou os vencedores do Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica 2025, uma premiação que vai muito além de troféus. Ela valoriza histórias reais de superação, projetos que abrem portas e iniciativas que transformam a vida de quem mais precisa: a população inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais.
O evento, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), faz parte do Programa Acredita no Primeiro Passo e reuniu autoridades, empreendedores, empresas e organizações sociais de todas as regiões do Brasil. Mais do que uma solenidade, foi uma celebração ao impacto positivo de ações que vêm tirando milhares de brasileiros da linha da pobreza e abrindo caminhos para o futuro.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a renda do trabalho dos mais pobres cresceu 10,7% em 2024. Enquanto isso, entre os 10% mais ricos, o aumento foi de 6,7%. Isso mostra que o país vive um momento histórico na luta contra a desigualdade social. Para o ministro Wellington Dias, esse avanço é fruto de um esforço conjunto. “Nós reduzimos a fome e a pobreza com muito trabalho e união. Agora, estamos premiando os melhores resultados. É como um campeonato do bem. O Brasil precisa continuar firme nessa direção”, declarou.
Programa Acredita gera renda e autonomia para quem mais precisa
O Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica foi criado para reconhecer as melhores experiências de geração de renda, qualificação profissional e incentivo ao empreendedorismo. Tudo isso voltado a famílias em situação de vulnerabilidade. Desde o início, o programa já movimentou mais de R$ 726 milhões, beneficiando diretamente cerca de 87 mil pessoas em todo o país.
A premiação foi dividida em três grandes categorias: Inserção no Mercado de Trabalho, Empreendedorismo e Fomento, e Combate à Desigualdade. Além disso, dez organizações da sociedade civil receberam menções honrosas por sua atuação exemplar em educação empreendedora, qualificação profissional e apoio à inclusão produtiva.
Emprego e capacitação mudam destinos no Brasil inteiro
Na categoria Inserção no Mercado de Trabalho, foram reconhecidas cinco empresas, cinco estados e quinze municípios que mais criaram oportunidades para o público do Cadastro Único. O destaque foi para gigantes como Carrefour, McDonald’s (Arcos Dourados) e Drogasil, além dos estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Municípios de diferentes regiões também brilharam. Desde Assis Chateaubriand (PR) até São Gabriel do Oeste (MS), passando por pequenas cidades do Nordeste como Timbaúba (PE) e São Gonçalo dos Campos (BA), todos mostraram que é possível crescer com inclusão social.

Pequenos empreendedores, grandes exemplos
A categoria Empreendedorismo e Fomento premiou histórias inspiradoras de brasileiros e brasileiras que criaram seus próprios negócios mesmo diante das dificuldades. Foram barbeiros, artesãs, manicures, vendedoras de roupas, donas de lanchonetes e muito mais.
Entre os destaques estão Micaele Pereira, de Alagoas, que montou uma loja de roupas femininas, e Carlos Henrique Jesus, da Bahia, que prosperou como barbeiro. Também foram reconhecidas instituições financeiras como o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia e a Caixa Econômica, que financiaram milhares de operações para fomentar o crédito produtivo.
Estados e capitais que lideram a redução das desigualdades
Na categoria Combate à Desigualdade, foram premiados os estados e capitais que mais evoluíram nos indicadores do Índice Brasileiro de Empregabilidade e Mercado de Trabalho (IBEM/FGV). Sergipe, Pernambuco e Bahia lideraram no grupo dos estados. Já entre as capitais, o topo ficou com Recife, seguida por Porto Velho e Natal.
Esses lugares conseguiram melhorar taxas de formalização do emprego, aumento da renda média e garantia de direitos trabalhistas para populações que antes viviam à margem do mercado de trabalho.
Força da sociedade civil também é reconhecida
Além das categorias principais, dez organizações da sociedade civil foram homenageadas por sua contribuição ao Programa Acredita. Entre elas, a Aliança Empreendedora, o SEBRAE, a Fundação Capital, universidades federais e até empresas privadas como a Visa e a Amazon, mostrando que a inclusão produtiva é uma missão coletiva.
O Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica mostra que políticas públicas bem executadas, quando aliadas ao esforço das pessoas e ao apoio de empresas e instituições, são capazes de transformar destinos. E mais do que nunca, o Brasil precisa continuar acreditando no primeiro passo de cada cidadão.
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